Se você acha que o sal é só para dar sabor à comida, pensou errado

O sal é aquele ingrediente que, mesmo sem perceber, está em quase tudo o que comemos, do café da manhã à salada do almoço. Nos Estados Unidos, A FDA (Food and Drug Administration) revela que, em média, os americanos consomem cerca de 3.400 miligramas de sódio por dia, um elemento químico presente no sal, o que supera em mais de 1.000 miligramas o valor diário recomendado.

Veja também: Se você pular estes 5 lugares do banheiro, ele não ficará limpo

Isso reflete como o consumo de sal se tornou excessivo, evoluindo de uma forma de preservar alimentos para um produto barato utilizado para saborizar nossos lanches favoritos. Por ser tão acessível, raramente pensamos duas vezes sobre seu preço no supermercado, a não ser que estejamos optando pelo sal rosa do Himalaia, que é mais caro. Veja curiosidades sobre ele.

Diferentes tipos de sal, mas nenhum é mais saudável que o outro

Antes de mais nada, vale ressaltar que existem muitos tipos de sal, variando conforme a origem e o processo de produção. Apesar das diferenças de sabor, especialmente quando misturados com temperos, todos possuem conteúdo de sódio similar.

Uma pesquisa da American Heart Association em 2011 mostrou que 61% das pessoas acreditavam que o sal marinho era uma alternativa de baixo sódio ao sal de mesa, o que não é verdade, pois ambos contêm a mesma quantidade de sódio por peso.

O sal pode elevar o QI

A deficiência de iodo é um risco significativo, especialmente entre grávidas, podendo resultar em crianças com QI entre 10 e 15 pontos menor do que teriam se a dieta da mãe contivesse níveis adequados de iodo. O sal iodado é uma fonte comum de iodo, prevenindo facilmente essa deficiência.

Em 1990, uma campanha promovida pela Cúpula Mundial para Crianças destacou os benefícios do sal iodado, levando a resultados concretos, como no Cazaquistão, que superou sua deficiência de iodo graças ao aumento do uso de sal iodado.

Como saber se você está consumindo sal demais?

O corpo humano precisa de sal para funcionar, mas não tanto quanto consumimos atualmente. Precisamos de apenas 186 miligramas por dia, menos do que cabe em um décimo de colher de chá. Contudo, é quase impossível consumir tão pouco, visto que o sal está presente em quase tudo o que bebemos e comemos.

Diversas organizações de saúde sugerem um máximo diário de 1,5 a 2,3 gramas para evitar problemas como pressão alta, mas a realidade é que consumimos muito mais. É desafiador reduzir a ingestão de sal, principalmente porque cerca de 70% do sódio em nossa dieta vem de alimentos embalados ou de restaurantes.

A cultura e simbolismo deste tempero

Por fim, o sal não é apenas um item de cozinha; ele está imerso em cultura e simbolismo. Desde atuar como uma moeda até ser considerado um portador de má sorte quando derramado, o sal permeia o imaginário popular.

Curiosamente, o sal também desempenha um papel significativo em práticas espirituais e religiosas, simbolizando pureza e proteção. A riqueza e a diversidade das aplicações do sal são testemunhadas pelas inúmeras tradições que o envolvem, refletindo sua importância transcendental além das mesas de jantar.

*Com informações de Mashed