Segredo revelado! Túneis descritos por Da Vinci são finalmente encontrados

Recentemente, uma surpreendente descoberta arqueológica na Itália chamou a atenção de estudiosos da história e da arte. Investigadores da Universidade Politécnica de Milão, ao utilizar uma tecnologia sofisticada, identificaram túneis sob o Castelo Sforzesco, já mencionados por Leonardo Da Vinci em suas anotações.

A revelação lança nova luz sobre a relação entre o célebre artista renascentista e a construção milanesa, revelando facetas menos conhecidas do gênio. Além disso, o Castelo Sforzesco, planejado por Francesco Sforza em 1460, agora ganha um novo capítulo em sua rica história.

Por muito tempo, rumores sobre passagens secretas no castelo circularam entre os moradores locais. Tais boatos foram finalmente confirmados pela equipe de pesquisa que usou radares e scanners inovadores para mapear o subsolo do castelo e promover essa descoberta fascinante.

Castello Sforzesco visto de cima; a estrutura tem cerca de 180 m² – Imagem: reprodução/Wikipédia

Castelo Sforzesco e seus túneis

Originalmente imaginado como uma fortaleza, o Castelo Sforzesco foi erguido a partir das ruínas de uma antiga fortificação. Com três pátios internos e repleto de salões decorados, sua construção demorou algumas décadas para ser concluída, e os rumores sobre túneis secretos já circulavam na época.

As passagens secretas descobertas recentemente surpreenderam os pesquisadores e confirmaram essas lendas locais. Francesca Biolo, uma das pesquisadoras, destacou que o uso de georadar e modelagem 3D revelou espaços desconhecidos e inexplorados, o que abriu caminho para novos estudos.

Leonardo Da Vinci e mais uma contribuição histórica

Em 1494, Da Vinci foi chamado por Ludovico Sforza para contribuir com a decoração do castelo e produziu afrescos impressionantes, assistido por Bernardino Zenale e Bernardino Butinone. Entre suas obras, destaca-se a Sala delle Asse, que homenageia Francesco Sforza.

Da Vinci registrou em suas anotações a presença de túneis no castelo voltados a fins militares. A confirmação recente dessas passagens, ocultas por anos, só foi possível graças aos avanços tecnológicos que criaram um “gêmeo digital” do castelo.

Franco Guzzetti, professor de geomática, destacou a importância do modelo digital que não apenas captura a aparência atual do castelo, mas também resgata elementos históricos invisíveis. A ideia agora é enriquecer a experiência dos visitantes com realidade aumentada.

Essa inovação permitirá que turistas explorem o ambiente subterrâneo do Castelo Sforzesco, promovendo uma viagem no tempo e uma imersão na rica história dessa magnífica construção renascentista.