Entenda porquê mentes inteligentes são mais lentas para responder questões complexas

A assertiva foi dada por um estudo analisou o funcionamento do cérebro de pessoas com o QI mais alto.

O que passa na sua cabeça quando você pensa em alguém inteligente? À primeira vista, você pode ter considerado características como pensamentos rápidos, alta capacidade de solução e adaptação em adversidades.

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Entretanto, ao contrário do pensamento popular, um estudo publicado na revista científica Nature Communications, no último dia 23 de maio, demonstra que pessoas inteligentes demoram mais para responder questões complexas.

Pessoas inteligentes ponderam mais

A descoberta foi realizar nos laboratórios do Instituto de Saúde de Berlim e da Charité – Universitätsmedizin Berlin, em uma colaboração com um membro da equipe de Barcelona, da University Pompeu Fabra.

Para a realização do estudo, foi desenvolvido um algoritmo de aprendizado usado para construir modelos de rede cerebral personalizados para 650 participantes do Project Human Connectome. O estudo descobriu padrões interessadas na tomada de decisões.

Era mostrado aos participantes uma série de padrões e era pedido para eles identificarem as regras por trás deles. No teste, os QIs de todos foram medidos usando textos convencionais.

Os pesquisadores perceberam que aqueles com pontuações mais altas de inteligência eram rápidos para lidar com tarefas simples. No entanto, à medida que as tarefas ficam mais complicadas, eles levam mais tempo para resolver problemas complexos, se comparados com indivíduos com pontuações mais baixas de QI.

Decisões precipitadas não são um bom sinal

Em suas descobertas, os pesquisadores notaram que aqueles cérebros com menos sincronia entre várias regiões eram propensos a tomar decisões precipitadas sem sequer esperar que as regiões superiores do cérebro processem as informações necessárias para a solução do problema.

Para os indivíduos com maior inteligência, as simulações cerebrais levaram mais tempo para chegar à resolução de problemas complicados.

Ou seja, enquanto os testes ficavam mais difíceis, as pessoas com maior sincronia sináptica deixavam que o processamento necessário fosse feito, em vez de se precipitar.

Por fim, o estudo comprovou que os circuitos neurais do lobo frontal dos cérebros mais sincronizados eram os responsáveis por evitar a tomada de decisões precipitadas.

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