Semáforos inteligentes: o que muda nas ruas para os motoristas?
Os novos aparelhos chegaram para eliminar os problemas com apagões dos antigos semáforos, provocados pelo furto de cobre.
Já há algum tempo, a cidade de São Paulo vem sofrendo com apagões de semáforos, quando os equipamentos que ajudam a organizar o trânsito simplesmente param de funcionar.
De acordo com autoridades de segurança pública da capital paulista, isso é motivado pelo furto de fios de cobre que promovem a conexão dos semáforos com a rede de energia elétrica.
Interessado em dar um basta nesse problema, o governo paulistano começou a implementar os chamados “semáforos inteligentes”, que não dependem de uma série de equipamentos que podem estragar, ser danificados ou roubados.
O processo de modernização já começou a ser feito pela concessionária Ilumina SP, que está trocando semáforos antigos pelos novos modelos.
Como funcionam os novos semáforos?
(Imagem: divulgação)
Segundo a agência de fiscalização SP Regula, os semáforos inteligentes são conectados diretamente com centrais da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET).
Com isso, os aparelhos podem ser gerenciados remotamente por operadores humanos e até sistemas automatizados com sensores inteligentes.
Tendo assinado contrato em 2022, a Ilumina SP deve atuar por 17 anos em São Paulo. Contudo, a empresa tem 60 meses para fazer a troca de toda a malha de semáforos da capital.
O objetivo final do governo de São Paulo é melhorar o fluxo de trânsito e minorar eventuais problemas que venham a prejudicar ainda mais o já sofrido status quo de tráfego nessa que é a maior cidade da América Latina.
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