Será possível reduzir pela metade o risco de hospitalização de pessoas com Covid-19

Outro medicamento conhecido como Paxlovid obteve autorização para uso de emergência nos Estados Unidos.

Embora a pior fase da pandemia tenha passado, a internação por Covid-19 ainda continua acontecendo em várias partes do mundo, especialmente por causa de pessoas não vacinadas. Claro, se depender dos pesquisadores do estudo publicado na New England Journal Of Medicine, tal situação pode estar com os dias contados. Veja por quê!

Medicamento irá reduzir internação por Covid-19

O estudo que analisou pacientes com SARS-CoV-2 no Brasil e no Canadá, afirma que uma injeção de uso único reduz pela metade o risco de internação por causa do vírus, especialmente se comparado às pessoas que fizeram uso de placebo. A pesquisa contou com a participação de 1.900 participantes de 18 a 92 anos.

A notícia, embora seja animadora, ainda precisa passar por mais etapas de investigação científica para conseguir aprovação de uso regular nos Estados Unidos. No estudo, as pessoas que apresentaram os sintomas de Covid-19 foram divididas em dois grupos. Cada um deles recebeu diferentes medicamentos. Em um grupo foi administrado placebo por via oral ou injetável. No outro, foi introduzido o medicamento chamado de PEG-lambda.

Entre os pacientes vacinados, após receber a injeção única com a substância denominada PEG-lambda (interferon lambda peguilado), 51% deles apresentou menor probabilidade de internação ou comparecimento a postos de emergência. Entre os não vacinados, o efeito ainda é maior e consegue reduzir em 89% a chance de internação.

Além da Covid-19, o PEG-lambda também é considerado um antiviral de espectro amplo, ou seja, pode ser usado em casos de outras doenças virais.

Paxlovid é opção mais antiga para reduzir efeitos colaterais de COVID grave

Infelizmente, não é medicamento que está disponível para todos.

Nos Estados Unidos, há outra medicação que também pode reduzir o risco de internamento e morte em casos mais graves da doença, que é conhecida como Paxlovid. Embora tenha recebido autorização para uso de emergência pela Food and Drug Administration (FDA), o equivalente à Agência de Vigilância Sanitária no Brasil, o Paxlovid não pode ser administrado para todos os pacientes. O vírus da Covid-19 pode apresentar resistência ao medicamento.

Diferente da PEG-lambda, que é um medicamento de uso único, o Paxlovid é administrado por meio de comprimidos, que devem ser ingeridos pelos pacientes duas vezes por dia no período de cinco dias. Ao todo, a pessoa deve usar 30 comprimidos para reduzir os riscos de desenvolver sintomas graves provocados pelo vírus.

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