Sete vacinas inovadoras contra Alzheimer entram em fase de testes

Alzheimer é uma doença neurodegenerativa progressiva e uma das principais causas de demência entre os idosos.

Caracterizada pela deterioração gradual da memória, do raciocínio e da capacidade de realizar tarefas simples do dia a dia, o Alzheimer instila medo em muitos devido à sua natureza debilitante e à falta de uma cura definitiva.

A doença afeta não apenas os indivíduos diagnosticados, mas também suas famílias e cuidadores, criando um impacto significativo na qualidade de vida.

A complexidade do Alzheimer, associada à sua prevalência crescente em uma população mundial que está envelhecendo, o torna um dos desafios mais urgentes na área da saúde.

Vacinas em desenvolvimento para combater alzheimer

Atualmente, estão em fase de ensaio clínico ou já concluídos os testes de ao menos sete vacinas direcionadas ao tratamento do Alzheimer. Estas vacinas têm como objetivo ativar o sistema imunológico para combater as proteínas beta-amiloide ou tau, que estão ligadas à patologia da doença.

A realização destes estudos, identificados através da análise do banco de dados ClinicalTrials.gov do governo americano, representa um avanço significativo desde um experimento inicial há mais de vinte anos, que foi interrompido devido a casos graves de inflamação cerebral entre os participantes.

Em resposta a isso, os cientistas voltaram sua atenção para métodos mais seguros, incluindo a administração de anticorpos sintéticos, com tratamentos notáveis como Leqembi da Eisai e Biogen e donanemabe da Eli Lilly.

Esses tratamentos, atualmente em processo de avaliação regulatória nos Estados Unidos, fortalecem a hipótese de que a eliminação da amiloide é um componente chave no tratamento precoce do Alzheimer.

Rumo a tratamentos mais acessíveis

Atualmente, cientistas avaliam vacinas para alzheimer com o objetivo de respostas imunológicas seguras e eficazes. A FDA concede revisão acelerada a duas vacinas da Vaxxinity e AC Immune. Pesquisas em andamento com indivíduos sem sintomas, mas com proteínas de alzheimer.

As vacinas, ainda em fase experimental, podem ser aplicadas de forma trimestral ou semestral, representando alternativas mais baratas aos custosos tratamentos atuais contra a doença.

Estas vacinas oferecem uma perspectiva esperançosa, especialmente para indivíduos que apresentam Alzheimer em estágio pré-sintomático, com o objetivo de prevenir a progressão da doença antes que ela se manifeste.