Seu filho pode ter nomofobia e você nem percebeu! Veja os sinais!

Nomofobia em jovens, dependência de celulares, afeta saúde mental e relações sociais.

A dependência dos jovens por dispositivos eletrônicos e tecnologia preocupa os responsáveis e os educadores. Com a proibição do uso de celulares nas escolas, um novo desafio emerge: a nomofobia, o termo que descreve o medo de ficar afastado do celular ou da internet.

A nomofobia não é oficialmente reconhecida como um transtorno, mas seus efeitos são reais. Os jovens tornam-se dependentes dos estímulos e recompensas dos celulares, o que afeta sua saúde mental. Tal dependência resulta na busca constante por dopamina, o neurotransmissor do prazer.

Recentemente, celulares foram proibidos nas escolas – Imagem: reprodução/RDNE Stock Project/Pexels

Reconhecendo os sintomas

Os principais sinais de nomofobia incluem irritabilidade, compulsão por checar notificações, uso inadequado do celular e interrupções no sono. Esses sintomas podem impactar a vida social e escolar dos adolescentes e podem coexistir com transtornos como ansiedade e depressão, o que intensifica o sofrimento emocional.

O diagnóstico da nomofobia é clínico e necessita de uma análise sobre a interferência na rotina do jovem.

Desafios da proibição escolar

Em alguns contextos, a retirada abrupta dos celulares em escolas pode agravar sintomas de abstinência. Adaptar-se às novas regras requer suporte emocional e atividades que promovam interações sociais fora do ambiente virtual.

É recomendado implementar atividades como esportes e jogos em família, além de reduzir o uso de dispositivos eletrônicos por parte dos pais, isso auxilia na transição para uma realidade mais equilibrada.

Tratamento e prevenção

A terapia cognitivo-comportamental (TCC) é uma abordagem eficaz para tratar a nomofobia, pois ela ajuda na reorganização da rotina e no manejo da ansiedade, diminuindo assim a dependência digital por meio de técnicas focadas na atenção plena.

Algumas dicas podem contribuir para a prevenção desse problema:

  • Conversar com os filhos sobre os conteúdos acessados;

  • Estabelecer limites para o uso de dispositivos;

  • Promover momentos em família sem telas;

  • Incentivar atividades físicas e presenciais.

  • Ensinar o valor das relações reais.

Encorajar seus filhos a refletirem sobre seus sentimentos após atividades presenciais pode ajudar a desenvolver um relacionamento mais saudável com a tecnologia, o que valoriza a alegria e a diversão proporcionada por interações reais.

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