Síndrome da Boazinha: aprenda a dizer NÃO!

Entenda como a síndrome da boazinha pode afetar sua vida e aprenda estratégias para superá-la.

Você já se pegou dizendo ‘sim’ quando, na verdade, queria dizer ‘não’? Esse padrão comportamental, muitas vezes motivado pelo desejo de agradar aos outros e evitar conflitos, pode ser um indicativo da ‘Síndrome da Boazinha‘, um termo popularizado pela psicóloga Harriet B. Braiker.

Embora não seja reconhecida oficialmente como uma doença, essa condição reflete uma realidade para muitas pessoas, caracterizando-se pela dificuldade em impor limites, uma busca incessante por aprovação e uma tendência a negligenciar as próprias necessidades em prol das dos outros.

A origem dessa compulsão por agradar é multifacetada, podendo estar relacionada a baixa autoestima, experiências negativas na infância, ou até mesmo a crenças limitantes sobre o que significa ser uma pessoa boa ou agradável. Independentemente das causas, as consequências da síndrome podem ser profundas, afetando negativamente a saúde mental e física, além de levar a dificuldades nos relacionamentos interpessoais.

A boa notícia é que é possível superar esse padrão de comportamento. A chave está em reconhecer a necessidade de mudança e buscar ajuda profissional se necessário. Estratégias como aprender a dizer ‘não’ de maneira assertiva, colocar-se no centro de suas decisões, e praticar o autocuidado são fundamentais para reverter essa tendência.

Mas, por onde começar? Primeiro, é essencial entender que agradar aos outros não deve vir à custa de sua própria felicidade e bem-estar. Refletir sobre suas motivações ao dizer ‘sim’ pode ajudar a identificar padrões de comportamento que precisam ser modificados. Além disso, praticar a assertividade — expressar seus pensamentos e sentimentos de maneira clara e direta — é um passo importante para estabelecer limites saudáveis.

Outra dica valiosa é trabalhar na autoaceitação e no fortalecimento da autoestima. Reconhecer seu próprio valor independente da aprovação externa é fundamental para superar a necessidade compulsiva de agradar. Lembre-se: é impossível agradar a todos o tempo todo, e está tudo bem.

Enquanto a tendência a querer agradar não é intrinsecamente negativa, é importante encontrar um equilíbrio que permita cuidar de si mesmo tanto quanto dos outros. Superar a Síndrome da Boazinha é um processo que envolve autoconhecimento, mudanças comportamentais e, muitas vezes, suporte profissional, mas é um caminho viável e enriquecedor em direção a uma vida mais autêntica e satisfatória.

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