Subiu a temperatura: Junho de 2023 foi o mais quente desde 1991, diz meteorologia

Segundo Copernicus Climate Change Service, houve aumento de 0,5ºC acima da média no último mês de Junho.

Você percebeu que o último mês de junho foi mais quente do que o normal? Geralmente, o Brasil registra baixas temperaturas neste período, mas o que registramos já foi menor do que em anos anteriores.

De acordo com a empresa de meteorologia Copernicus Climate Service, o último junho foi o mais quente já registrado em todo o mundo.

Segundo o relatório da empresa, houve um aumento de pouco mais de 0,5 °C acima da média registrada entre 1991 e 2020, em termos de temperatura do mar e do ar. O recorde anterior ocorreu em junho de 2019.

Além disso, a empresa salientou que a Europa teve recordes em vários lugares durante o último mês. Assim como aconteceu na América do Norte, na Ásia e no leste da Austrália.

Conforme o relatório, são temperaturas significativamente mais quentes do que o normal para a época – que já é época de calor nestes lugares, já que eles finalizam a primavera e entram no verão em junho.

Altas temperaturas no mar em junho

Também de acordo com o relatório da Copernicus Climate Service, a temperatura do mar atingiu um novo recorde em junho.

Isso se deve, principalmente, às mudanças a longo prazo – que começaram lá atrás e agora estão mostrando seu resultado – e também devido ao El Niño.

A saber, o El Niño é um fenômeno climático natural que alimenta ciclones tropicais no Oceano Pacífico. Isso causa aumento no número e no volume das chuvas.

O texto da empresa de meteorologia também fala que as alterações de temperatura – que eles chamaram de “anomalias excepcionalmente quentes” – na superfície do mar aconteceram, principalmente, no Oceano Atlântico Norte. Além disso, “ondas de calor marítimas extremas foram observadas na Irlanda, no Reino Unido e no Mar Báltico”, lê-se.

O perigo das altas temperaturas da água do mar está no derretimento das geleiras dos polos. Em junho, o gelo do mar antártico teve sua menor extensão desde que as observações via satélite começaram. Estima-se que, hoje, o território esteja 17% abaixo da média.

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