Telescópio James Webb faz fotos SURPREENDENTES da Nebulosa de Orion; veja imagens

Nesta segunda-feira (2), a Agência Espacial Europeia (ESA) nos presenteou com uma visão extraordinária do espaço.

O Telescópio Espacial James Webb, conhecido por sua capacidade de desvendar os segredos do universo, capturou imagens inéditas e impressionantes da Nebulosa de Orion, também chamada de Messier 42, revelando um verdadeiro espetáculo cósmico.

Os registros deslumbrantes, agora disponíveis na aplicação ESASky da ESA, foram obtidos pela câmera de infravermelho próxima de Webb, a NIRCam.

Tais imagens foram transformadas em dois mosaicos, um no comprimento de onda curto e outro no longo, e são verdadeiramente fascinantes.

Mosaico de comprimento de onda curto: detalhes em discos e jatos

No mosaico de comprimento de onda curto, a resolução angular do Webb é maximizada, revelando detalhes impressionantes em discos e jatos de formação estelar.

(Imagem: NASA, ESA, CSA/Reprodução)

O mosaico é o resultado da combinação de 2,4 mil imagens individuais capturadas em cinco filtros de comprimento de onda curto da NIRCam.

A visão proporciona uma perspectiva única da Nebulosa de Orion interior e do Aglomerado do Trapézio, destacando uma região com quatro anos-luz de extensão — quase a mesma distância entre o Sol e a estrela Proxima Centauri, a mais próxima do Sol.

Mosaico de comprimento de onda longo: um universo de detalhes

Enquanto isso, o mosaico de comprimento de onda longo nos presenteia com uma visão fascinante de uma intricada rede de poeira e compostos orgânicos conhecidos como hidrocarbonetos aromáticos policíclicos.

(Imagem: NASA, ESA, CSA/Reprodução)

Composto por 712 imagens individuais em seis filtros, esse mosaico exibe não apenas a poeira cósmica, mas também o gás e moléculas com uma sensibilidade sem precedentes.

No entanto, a resolução espacial aqui é ligeiramente mais baixa do que a da imagem de comprimento de onda curto.

Recortes que contam histórias cósmicas

As fotos completas são impressionantes, mas os recortes revelam fatos cósmicos intrigantes.

No registro de comprimento curto, podemos observar “dedos” de gás se afastando de uma explosão que ocorreu entre 500 e mil anos atrás no coração de uma densa nuvem molecular atrás da nebulosa. É um vislumbre do ciclo de vida estelar em ação.

Por fim, um recorte adicional nos mostra uma jovem estrela e seu disco protoplanetário sendo esculpidos pela intensa radiação ultravioleta e pelos ventos massivos das estrelas do Trapézio, localizadas no centro da região.

(Imagem: NASA, ESA, CSA/Reprodução)

Tais imagens nos lembram da imensidão e da beleza do universo, e como o Telescópio Espacial James Webb continua a nos surpreender com visões deslumbrantes e descobertas cósmicas.

A Nebulosa de Orion é um lembrete inspirador de quão incrível e vasto é o nosso universo, e como a exploração espacial nos permite admirar esses tesouros cósmicos, inspirando nossa imaginação e curiosidade.