Ter um QI alto pode ser extremamente nocivo, diz psicóloga

Inteligência em excesso pode ser prejudicial? Teoria sugere uma perspectiva diferente da normalidade.

A busca incessante pelo conhecimento e a capacidade de resolver problemas complexos são características frequentemente associadas a um alto QI.

Por trás desse brilho intelectual, há uma narrativa menos conhecida e muitas vezes negligenciada: as possíveis dificuldades que acompanham aqueles dotados de um quociente de inteligência excepcional.

Enquanto alguns enxergam o QI elevado como uma dádiva, outros questionam se pode, na verdade, ser uma maldição disfarçada.

A psicóloga clínica Angelica Shiels mergulha nessa questão, explorando os desafios que indivíduos com QI alto podem enfrentar ao longo de suas vidas.

Psicóloga compartilha sua opinião sobre pessoas com QI elevado

Angelica Shiels compartilha uma experiência reveladora que destaca a complexidade de ter um QI excepcionalmente alto.

Em uma conversa casual com um amigo do marido, durante um encontro descontraído em sua casa, o assunto girou em torno de testes de TDAH.

Contudo, para surpresa de todos, o amigo revelou que, embora não tenha TDAH, ele possui um QI extremamente alto.

Essa revelação despertou a curiosidade de Shiels e levou-a a refletir sobre a importância do QI e como ele pode afetar as interações sociais e o bem-estar mental das pessoas.

O real ‘problema’ de ser muito inteligente

Ao longo de sua própria educação e carreira como psicóloga clínica, ela reconhece a relevância dos testes de QI na compreensão do funcionamento do cérebro humano.

Através do relato acima, Shiels nos convida a contemplar não apenas a importância do QI, mas a complexidade envolvida em ter um QI excepcionalmente alto, destacando que isso vai além de simplesmente ser rotulado como “inteligente”.

Afinal, segundo ela, ter um QI excepcionalmente alto é uma forma de neurodivergência que pode afetar negativamente os relacionamentos e o bem-estar mental.

Pessoas com QI elevado frequentemente enfrentam depressão, abuso de substâncias e dificuldades em manter relacionamentos, devido ao isolamento e à sensação de vazio que sentem.

A psicoterapeuta ainda acrescenta que essas pessoas têm dificuldade de se conectar com os outros por falta de estímulo intelectual e pela superficialidade dos relacionamentos modernos.

Muitas pessoas com QI elevado consideram a faculdade pouco desafiadora e não um bom investimento, preferindo empregos arriscados para obter o estímulo necessário.

Shiels destaca que essas pessoas abordam problemas de maneira lógica, focando mais na compreensão racional do que nas emoções, o que pode ser desconcertante para a maioria das pessoas.

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