Trabalhadores optam por home office devido ao aumento dos combustíveis
O aumento no preço dos combustíveis causou uma diminuição do poder de compra dos trabalhadores, fazendo com que muitos prefiram continuar trabalhando em casa.
O aumento no preço dos combustíveis causou uma diminuição do poder de compra dos trabalhadores, fazendo com que muitos prefiram continuar em regime home office do que voltar ao trabalho presencial.
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Foi o que mostrou uma pesquisa da Citrix Systems, que aponta que os trabalhadores brasileiros preferem continuar trabalhando de casa. Dos entrevistados, 54% responderam que, mesmo com a possibilidade de retorno presencial, preferem o trabalho remoto. A justificativa é evitar os custos com a locomoção.
A pesquisa foi feita com 5 mil trabalhadores, e o Brasil ocupa o terceiro lugar no ranking de sete países consultados. No primeiro lugar da lista estão os Estados Unidos, onde 57% dos trabalhadores preferem continuar em home office devido ao aumento dos combustíveis. A Austrália aparece em segundo lugar, também com 54% dos entrevistados preferindo continuar trabalhando em casa.
Considerando todos os países pesquisados, quase metade dos trabalhadores relata que o aumento do valor do combustível afeta de alguma forma os planos de volta ao modelo presencial.
A pesquisa também revela que 87% dos brasileiros consideram justo que os empregadores forneçam um subsídio para custos com transporte e combustível, para compensar o custo do trajeto.
Na semana passada, o Brasil atingiu a marca do maior preço medido no levantamento semanal, feito pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, chegando ao preço médio de R$ 7,29. Na mesma semana, uma cidade de Santa Catarina registrou o valor do litro da gasolina por R$ 8,99. Com preços tão altos, fica quase inviável para os trabalhadores custearem a locomoção até as empresas físicas.
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