Tragédia na Finlândia: tiroteio deixa ao menos 3 estudantes feridos

Na manhã desta terça-feira (02), a comunidade de Vantaa, um subúrbio da capital finlandesa, Helsinque, foi abalada por um tiroteio em uma escola que deixou três crianças feridas. A polícia rapidamente deteve um menor, também de 12 anos, suspeito de ser o atirador. O ocorrido trouxe à tona memórias dolorosas de ataques semelhantes na Finlândia.

Foto: Lehtikuva/MARKKU ULANDER via REUTERS

A escola Viertola, local do tiroteio, acolhe aproximadamente 800 alunos do 1º ao 9º ano e tem cerca de 90 funcionários. Os feridos, juntamente com o suspeito detido, foram levados a um hospital da região. Ainda não há informações sobre o estado de saúde das crianças.

Imediatamente após o fato, houve a formação de um gabinete de crise envolvendo profissionais da educação e funcionários municipais. A ministra do Interior, Mari Rantanen, expressou sua consternação nas redes sociais, destacando a captura do suspeito e enviando suas condolências às famílias afetadas.

O primeiro-ministro Petteri Orpo manifestou-se, dizendo que o tiroteio foi profundamente chocante e estendeu seus pensamentos às vítimas, seus entes queridos e ao restante dos estudantes e funcionários afetados.

Não é o primeiro caso

Este tiroteio não é um caso isolado na história recente da Finlândia. Em 2007 e 2008, o país testemunhou dois tiroteios em escolas que levaram à morte de estudantes e funcionários. No primeiro caso, 9 pessoas morreram, além do próprio atirador. Já em 2008, 10 pessoas perderam a vida no tiroteio.

Armas na Finlândia

Os casos anteriores provocaram um endurecimento na legislação sobre armas em 2010, com a introdução de um teste de aptidão para todos os solicitantes de licenças de armas de fogo e o aumento do limite de idade para os candidatos de 18 para 20 anos.

Com mais de 1,5 milhão de armas de fogo licenciadas e cerca de 430 mil titulares de licenças em um país de 5,6 milhões de habitantes, a caça e o tiro ao alvo são passatempos populares na Finlândia.

* Com informações de Reuters e AFP; imagem Reuters