Transplante de células-tronco foi capaz de curar um alemão com HIV
Assunto ocupa manchetes após terceiro paciente com HIV ser curado com uso de células-tronco.
Há alguns anos receber o diagnóstico de HIV não é mais sinônimo de sentença de morte. Hoje, o tratamento do HIV permite para aqueles que contraíram o vírus desfrutar de uma vida saudável, com qualidade, assim como reduziu os índices de morte em decorrência da destruição do sistema imunológico. Esse tratamento, com antirretrovirais, garante a saúde de quem possui HIV. Confira o artigo e saiba mais.
Como funciona o tratamento do HIV?
Hoje o vírus do HIV ainda não possui cura e o tratamento é feito por meio de antirretrovirais, uma combinação de medicamentos com o poder de interromper o ciclo de replicação do vírus HIV no organismo humano.
Pessoas em tratamento regular são consideradas indetectáveis e não possuem risco de transmitir o vírus. Além disso, o tratamento com antirretrovirais é responsável por reduzir o número de morte de pessoas contaminadas com o vírus HIV.
Isso porque, o vírus HIV provoca a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, AIDS, que é o enfraquecimento do sistema de defesa do corpo humano.
A distinção é importante, porque não necessariamente toda pessoa com vírus HIV vai desenvolver AIDS. A doença é provocada em virtude do enfraquecimento das células de defesa que permite o surgimento de infecções e outras doenças oportunistas.
A função dos antirretrovirais é impedir que o HIV se replique no organismo e atinja as células TCD4+, principais responsáveis pela defesa do corpo humano contra invasores – bactérias, fungos e outros vírus. Dessa maneira, o corpo pode continuar produzindo as células TCD4+ e se manter protegido.
Transplante de célula-tronco cura alemão com vírus HIV no organismo
As atenções se voltaram ao tema do HIV após a notícia de que um transplante bem-sucedido com células-tronco foi o responsável por curar o vírus do HIV em um homem de nacionalidade alemã.
Inicialmente, o transplante com células-tronco foi usado para curar o paciente, que foi diagnosticado com leucemia mieloide aguda, uma espécie de câncer no sangue. Porém, o transplante também contribuiu para a cura do HIV, que se manteve em baixos níveis no organismo do rapaz.
Hoje, o paciente que recebeu o diagnóstico de HIV positivo em 2011, não faz mais tratamentos com antirretrovirais, porque não há mais resquícios do vírus em seu corpo.
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