UNICEF ressalta o direito que crianças e jovens têm de frequentar a escola

Educação domiciliar: UNICEF solicita que senadores considerem o direito que crianças e adolescentes têm de frequentar a escola

Dia 18 de maio ocorreu a aprovação pela Câmara dos Deputados o texto-base que dispõe sobre a educação domiciliar, projeto de lei 3179/12.

No entanto, o Fundo das Nações Unidas para Infância (UNICEF), demonstrou a preocupação com os efeitos que esta aprovação poderá causar em diversas crianças.

A ideia central do programa consiste na ideia de que a educação básica venha a ocorrer em domicílio, ou seja, na própria casa do indivíduo, e que esteja sob responsabilidade dos pais ou tutores. Ao ser aplicado este recurso, a criança não frequentará mais a escola de forma regular, o que causaria em um impacto certeiro em sua comunicação e interação com os demais colegas.

O projeto de lei agora segue rumo ao Senado Federal e, se for aprovado, passará ira à sanção presidencial.

Ao que diz respeito a UNICEF, ela está solicitando aos senadores que deem prioridade ao direito que crianças e adolescentes têm, garantido, de frequentar a escola, no momento de realizarem seus votos.

O cenário em que a educação brasileira se encontra não é dos mais favoráveis, afinal, após dois anos de pandemia, o nível de ensino está completamente desproporcional, sem mencionar a saúde mental dos indivíduos. E agora seria o momento adequado de tentar reverter a situação, trazendo novamente crianças e adolescentes ao convívio escolar.

Conforme foi realizado um levantamento, foi encontrado mais de 1,4 milhão de crianças e adolescentes na faixa etária de 5 a 17 anos de idade que não estão frequentando a escola.

Além disso, há o fator de que muitas crianças não conseguem compreender os conteúdos em casa e acabam retornando para as salas de aula apresentando preocupantes atrasos na aprendizagem, necessitando ainda mais do apoio e da ajuda de bons profissionais da educação e principalmente da escola.

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