Universidades contam com auxílio de softwares para detectar uso do ChatGPT

Ferramenta para detectar este uso está sendo produzida desde 2020 e será útil para identificar os plágios nas universidades que estão se acumulando graças ao ChatGPT.

Basta navegar pelo Google e buscar por “detector de plágio”, que terá acesso a diversas plataformas. A questão é que muitas delas não conseguem captar todas as cópias presentes nos textos. Especialmente as gratuitas. Para detectar de uma forma mais precisa, o Turnitin está sendo desenvolvido para universidades usarem contra o ChatGPT.

Detector de plágios para o ChatGPT

A criação do software vai permitir que os professores identifiquem os textos que foram produzidos pela inteligência artificial. O lançamento da OpenAI de uma plataforma que produz textos conseguiu causar grandes desconfortos.

Os estudantes tem se apropriado da fermenta para produzir seus trabalhos acadêmicos. O que deveria ser um texto autoral, coerente e objetivo, escrito pelos próprios alunos, tem se tornado uma tarefa para o ChatGPT.

A recomendação é não utilizar o software para combater o plágio, pois não sabem qual será o alcance do detector. Com isso, escolas de Nova Iorque, Virgínia, Alabama, Califórnia e mais preferiram bloquear a ferramenta.

A problemática está no fato de que o texto gerado por IA não é tão fácil de identificar, porém a promessa do Turnitin é fazer com que o feito seja mesmo possível. O negócio da Advanced Publications começou em 2019 com os investimentos avaliados em US$ 1,75 milhões. O programa foi utilizado em mais de cem países para a testagem.

O software até então tem se mostrado ideal para que seja realizada a detecção de IA em textos acadêmicos.

Lançamento do Turnitin

De início, a plataforma será gratuita para os clientes novos, pois a perspectiva de empresa no momento é fazer com que os usuários possam dar feedbacks sobre o produto desenvolvido. “Mais tarde, veremos como podemos rentabilizar esta solução”, informou Annie Chechitelli, a chefe do produto.

Segundo Annie, o trabalho tem sido realizado desde 2020. Ela informou que há uma urgência maior com o passar do tempo. E o tempo importa. Ela disse: “Temos recebido várias mensagens de professores que nos pedem uma solução. A primeira fase do programa vai consistir em um detetor básico, depois disso, vamos conseguir lançar vários updates que tornarão a utilização da ferramenta um processo mais fluído e imediato”.

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