Vaga perdida: profissional é eliminado de seleção por não responder WhatsApp em 15 minutos
Victor Barrios viraliza ao compartilhar no LinkedIn perda de vaga após não responder mensagem em 15 minutos.
No universo digitalizado em que vivemos, a velocidade de resposta tem se tornado um critério cada vez mais valorizado no mercado de trabalho. Recentemente, um caso chamou a atenção nas redes sociais, ilustrando esse fenômeno de forma impactante.
Victor Barrios, um consultor de projetos, conta em reportagem à Época que perdeu a oportunidade de participar de um processo seletivo porque não respondeu a uma mensagem de WhatsApp em 15 minutos.
Em julho, Barrios compartilhou sua experiência no LinkedIn, desabafando sobre a situação que considerou absurda. Ele relatou que estava em busca de uma vaga de emprego como PMO quando recebeu um convite para uma seleção. No entanto, ao responder uma hora depois, já havia sido descartado.
Seu post rapidamente viralizou, gerando um debate intenso sobre as práticas de recrutamento.
Repercussão e desafios no mercado de trabalho
A situação vivida por Victor Barrios levantou importantes discussões sobre a cultura empresarial atual. No LinkedIn, ele destacou sua frustração com a falta de clareza e retorno em processos seletivos, mencionando que a mensagem inicial não incluía informações essenciais como descrição de atividades ou benefícios.
A resposta do recrutador, justificando a escolha por candidatos que retornaram em 15 minutos, foi considerada “ridícula” e “exaustiva” por muitos usuários.
A publicação de Barrios acumulou mais de 12 mil curtidas, 2.390 comentários e 140 compartilhamentos, com relatos de experiências semelhantes.
Reflexões sobre a cultura de recrutamento
Nos comentários, diversos profissionais expressaram indignação com a cultura de urgência extrema.
Um usuário considerou um “livramento” não trabalhar em uma empresa com esse tipo de conduta. Outros ressaltaram a falta de respeito com os candidatos, questionando a ética e os valores das empresas.
A história de Barrios evidencia a necessidade de reavaliar as práticas de recrutamento e a importância de um diálogo mais claro e humanizado entre empresas e candidatos. A expectativa por respostas imediatas pode não considerar as circunstâncias pessoais dos indivíduos, como momentos dedicados ao estudo ou outras atividades cotidianas.
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