Vale-alimentação e vale-refeição: descubra quem tem direito e qual a diferença

Um dos grandes objetivos de quem busca um emprego é a possibilidade de receber o vale-refeição ou vale-alimentação. Esses dois benefícios são relativamente parecidos, já que buscam auxiliar nas despesas do trabalhador com alimentos, mas possuem diferenças pontuais. Assim, faz-se necessário observar as regras de cada um para melhor usufruir das suas vantagens.

Por isso, leia aqui quem tem direito ao vale-refeição ou alimentação, e como você deve utilizá-los.

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Quem tem direito a receber o vale-refeição ou alimentação?

Antes de qualquer coisa, vale salientar que tanto o vale-alimentação quanto o vale-refeição não são benefícios que a empresa tem a obrigação de pagar. Portanto, cada empresa decide se irá fornecer ou não, bem como quais os funcionários da empresa têm o direito de receber. Geralmente, as empresas optam por beneficiar colaboradores efetivados em detrimento de estagiários e jovem-aprendizes.

Por outro lado, esses dois programas fazem parte do Programa de Alimentação do Trabalhador, o PAT, que serve, justamente, para incentivar as empresas nesses pagamentos. Dessa forma, as empresas que optam pelo pagamento de um dos dois vales aos funcionários terão abatimento em tributos. Além disso, essa é uma forma importante de estimular a satisfação do trabalhador na empresa, o que também costuma melhorar os índices de performance.

Qual a diferença entre VA e VR?

Tem quem acredite que vale-refeição e vale-alimentação são a mesma coisa, mas eles não são, e confundi-los pode ser perigoso. No caso, o vale-refeição é de uso exclusivo do trabalhador, que deverá utilizá-lo apenas para a compra de refeições prontas em restaurantes, lanchonetes, padarias e semelhantes.

Já o vale-alimentação tende a ser bem mais amplo, já que também pode ser usado em supermercados e lojas de alimento em geral. Assim, muitos trabalhadores aproveitam para usar o VA para abater o valor total das compras mensais e isso pode gerar bastante economia. Ademais, ele não é de uso exclusivo dos trabalhadores, de modo que os seus dependentes também podem usar. Além disso, ambos devem ser de uso exclusivo para alimentos e sua venda é proibida.  Essas práticas podem resultar na perda do benefício e até mesmo demissão por justa causa.