Você tem curiosidade para saber como funciona o cérebro dos gênios?
Você se considera um gênio? Ou, você conhece alguém que seja? Pois saiba que essas mentes sempre foram um desafio para serem estudadas.
Mesmo que seja um percentual mínimo, há pessoas que possuem uma mente de gênio. Para os cientistas, estudar o cérebro desses seres é algo motivador e fascinante. Recentemente, os pesquisadores encontraram um modus operandi comum na mente de pessoas altamente criativas. Veja abaixo como funciona o cérebro dos gênios.
Os cérebros geniais ainda guardam uma infinidade de mistérios
Primeiro, vamos entender o que é um gênio. Uma das diversas definições foi feita por Dean Keith Simonton e, então, ele diz o seguinte: “É alguém que fez contribuições originais e duradouras para a civilização humana, sejam descobertas científicas ou de criatividade artística”.
Afinal, há algum problema para estudar esses cérebros?
Até então, os maiores estudos foram feitos após a morte dessas pessoas. Albert Einstein é um grande exemplo. O patologista Thomas Harvey, se propôs a analisar minuciosamente o cérebro de Einstein.
Após cortar o cérebro em mais de 200 fatias, ele enviou para vários neuropatologistas americanos da época. Conclui-se que, para ser válido o estudo, era necessário um número grande de amostras de cérebros de gênios para, então, serem comparados com outros vários cérebros normais.
Conexões cerebrais
Os cientistas passaram a concentrar os estudos nas diferentes áreas do cérebro e observar de que forma elas se comportavam nas pessoas geniais.
Assim, Roger Beaty, especialista em neurociência, após vários exames de ressonância magnética, encontrou redes neurais específicas que são ativadas na geração de ideias. As pessoas criativas conseguem vincular de maneira mais eficaz essas redes.
Confronto entre gênio e QI
Para os cientistas, os gênios são pessoas com QI cima da média. A título de exemplo, eles usaram Mozart. O seu QI estava na faixa de 150 e 155 pontos.
Para Simonton, às pessoas consideradas gênios podem nascer assim ou passar por um processo de construção para se tornar uma. Para ele, a educação e genética influenciam a inteligência e criatividade da pessoa. Mas, da mesma forma que elas podem nascer assim, podem, também, ser treinadas ao longo da vida.
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