Volta às aulas: MEC recua e adia para março retomada presencial em universidades

Com o aumento dos casos de coronavírus no começo deste ano, necessidade de isolamento social fez com que as aulas presenciais do ensino básico ao superior fossem suspensas.

Estudantes das universidades brasileiras terão de aguardar mais alguns meses até a retomada oficial das aulas presenciais. De acordo com o ministro da Educação, Milton Ribeiro, o retorno deve ocorrer no dia 1º de março do ano que vem, tanto para unidades da rede pública quanto privada.

A portaria que trata do tema foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União (DOU). Confira o trecho abaixo:

“As atividades letivas realizadas por instituição de educação superior integrante do sistema federal de ensino, de que trata o art. 2º do Decreto nº 9.235, de 15 de dezembro de 2017, deverão ocorrer de forma presencial a partir de 1º de março de 2021, recomendada a observância de protocolos de biossegurança para o enfrentamento da pandemia de Covid-19.”

Ribeiro falou sobre a decisão em entrevista à CNN Brasil: “Nós estamos apontando para o dia 1º de março, que nós julgamos ser uma data equilibrada e boa para que dê tempo para universidades fazerem alguns ajustes, inclusive, pedagógicos e eletivos.”

Pelo Twitter, o ministro ainda reforçou que o novo ajuste “segue na mesma direção que a maioria dos países do mundo”.

Retorno presencial era previsto para janeiro

No início de dezembro, o Ministério da Educação publicou uma portaria que instituía a retomada das aulas presencias nas universidades a partir de 4 de janeiro de 2021. Na ocasião, a data recebeu duras críticas, sobretudo por parte das universidades federal, movimentos estudantis, entidades ligadas à educação e docentes.

Devido à pressão, o ministro da Educação se reuniu na última sexta-feira, 4, com entidades representativas de diversas instituições de ensino para tratar sobre o tema. Após colher sugestões e observações por parte dos dirigentes, a decisão acabou sendo revogada e o retorno confirmado para 1º de março de 2021.

“Nós não queremos um retorno a qualquer custo, mas sempre lembramos que o Brasil está entre os últimos países a retomar as aulas presenciais no mundo. Nós temos que ponderar isso. Não há mais condição para ficar prorrogando, indefinidamente, o retorno das aulas presenciais”, declarou o ministro.

Com o aumento de casos de coronavírus desde março, a necessidade de isolamento social fez com que as aulas presenciais do ensino básico ao superior fossem suspensas. A partir daí, as instituições adotaram o método de ensino virtual, no chamado Ensino a Distância (EaD).

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