‘Waka Waka’: jovem ‘possuída’ canta música de Shakira na igreja e viraliza
Mulher participava de um suposto culto de desobsessão em igreja evangélica. Vídeo circulou nas redes sociais nos últimos dias.
Se você estava rodando o feed das suas redes sociais neste fim de semana, provavelmente se deparou com este vídeo: uma mulher jovem, supostamente “possuída” participava de um ritual de desobsessão em uma igreja evangélica. O conteúdo é comum em perfis religiosos. Entretanto, o incomum está no que a jovem dizia. Ou melhor, cantava: a música Waka Waka, da cantora Shakira.
Nas imagens que viralizaram nas redes sociais, a jovem canta o refrão de Waka Waka, enquanto os religiosos oram ao seu redor. A canção é uma das mais populares da cantora colombiana e fez muito sucesso em meados de 2014, quando foi tema da Copa do Mundo da África do Sul.
Além disso, é uma das músicas que não pode faltar em shows da cantora. Com o tempo, a canção acabou se tornando uma das marcas registradas de Shakira, assim como Hips Don’t Lie e Estoy Aquí.
É bom reforçar que o refrão da música é cantado em vários idiomas populares na África. Portanto, não se trata de nenhuma língua “mística”. Assista ao vídeo abaixo.
Jovem ‘possuída’ canta Waka Waka de Shakira em culto evangélica:
Mulher supostamente "possuída" canta Waka Waka de Shakira em igreja evangélica enquanto religiosos tentam expulsar. pic.twitter.com/vflSDeUHv9
— UpdateCharts (@updatecharts) March 27, 2023
Embora o vídeo tenha ganhado os quatro cantos da internet no último fim de semana, pouco se sabe sobre sua origem. Não há informações sobre a jovem “possuída” que cantou Waka Waka. Tampouco se sabe se era um momento sério dentro da religião ou um vídeo em tom jocoso para viralizar nas redes sociais.
O que é desobsessão?
Dentro da doutrina espírita, a desobsessão acontece quando um médium retira espíritos que estão prejudicando uma pessoa, sugando sua energia vital. Não há, entretanto, “possessão”.
Dentro das igrejas evangélicas, a atividade é comumente chamada de “descarrego”. A teoria é similar, mas a prática se difere bastante, haja vista que há manifestações de espíritos e supostos “demônios” nos fiéis da igreja. Com as orações de pastores, obreiras e dos próprios fiéis, o visitante indesejado eventualmente deixa a pessoa, que volta a si.
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