10 melhores novelas dos anos 2000 – sua favorita está na lista?

Cadê os noveleiros nostálgicos?

Impossível você ter vivido os anos 2000 sem se sentar em frente à televisão para assistir novelas. Neste período, tivemos algumas das obras mais memoráveis de toda a história da televisão brasileira.

Foi nesta década que vimos Doutor Albieri criar o clone, sofremos com Serena em busca de sua alma gêmea, vibramos quando Nazaré roubou a senhora do destino e vimos Ana Francisca erguer seu império de chocolates com pimenta. Isso só para citar alguns poucos momentos.

Vem com a gente relembrar as 10 melhores novelas do anos 2000. Será que a sua favorita está na lista?

10 melhores novelas dos anos 2000

O Clone

Foto: Rede Globo.

“O Clone” foi um grande sucesso da Rede Globo. Lançada em 2001, tratou de bioética na questão da clonagem humana e trouxe atuações primorosas de Murilo Benício e Giovanna Antonelli. A trama foi exportada para mais de 100 países e, até, hoje é uma das mais lembradas da década – sobretudo pela forma como retratou o Islamismo.

Mulheres Apaixonadas

Cena de Mulheres Apaixonadas
Cena de agressão que marcou “Mulheres Apaixonadas” | Foto: Rede Globo

Escrita por Manoel Carlos, “Mulheres Apaixonadas” tinha vários núcleos que tratavam de discussões pertinentes envolvendo mulheres. Podemos citar o ciúme doentio, os maus tratos aos idosos, a violência doméstica, o celibato, a homossexualidade e também o alcoolismo.

A novela ganhou notoriedade justamente por colocar luz nestes temas que precisavam ser revistos com urgência na época. A trama da personagem Heloísa (Giulia Gam) ampliou o trabalho das Mulheres Que Amam Demais Anônimas (MADA) e a a cena em que Raquel Helena Ranaldi) denuncia Marcos (Dan Stulbach) na dfelegacia, fez com que aumentasse em 40% o número de denúncias de vítimas de agressão.

Alma Gêmea

Foto: Rede Globo.

“Alma Gêmea” é um dos grandes sucessos da faixa das 18h da Rede Globo. A trama girou em torno da reencarnação. Após o romance de Luna (Liliana Castro) e Rafael (Eduardo Moscovis) ser brutalmente interrompido pelo assassinato da jovem, o espírito dela reencarna como a Serena (Priscila Fantin), uma indígena que mora bem longe dali. Seguindo seu coração e alguns sonhos, a moça cresce e vai de encontro a Rafael e, com ele, entende que são almas gêmeas.

Chocolate com Pimenta

Foto: Rede Globo.

Esta novela foi outro sucesso da faixa das 18h. “Chocolate com Pimenta” acompanha a história de Ana Francisca (Mariana Ximenes), uma jovem tímida, desengonçada e romântica, que frequentemente era ridicularizada na cidadezinha onde morava, Ventura, principalmente por ser apaixonada por Danilo (Murilo Benício). Eles têm um breve caso, o que a fez ser humilhada no baile de formatura. Com o desgosto, aceita se casar com um homem rico e muda-se para Buenos Aires. Após ficar viúva, volta à cidade, rica e com classe, onde abre uma fábrica de chocolates e trama uma vingança.

América

Foto: Rede Globo.

“América” narra a trajetória de Sol (Deborah Secco) que sonha em morar nos Estados Unidos, abandonando tudo no Brasil, inclusive o romance que tem com o peão Tião (Murilo Benício). Com isso, a trama se aprofunda na imigração ilegal para a terra do Tio Sam, mostrando esquemas criminosos e tramoias perigosas que pessoas fazem para atravessar a fronteira do país. No núcleo brasileiro, o plot trata dos rodeios – com destaque à figura folclórica do Boi Bandido, o touro que nenhum peão conseguiu montar. Ela também fala um pouco sobre a homossexualidade neste meio, com personagem Júnior (Bruno Gagliasso), o que causou polêmica na época.

Caminho das Índias

Maya e Raj em “Caminho das Índias” | Foto: Rede Globo.

“Caminho das Índias” foi a primeira novela brasileira a se aprofundar na cultura indiana. A trama acompanhou o triângulo amoroso entre a rica Maya (Juliana Paes), o pobre Bahuan (Márcio Garcia) e Raj (Rodrigo Lombardi), homem escolhido para casar-se com a moça. A produção é bem lembrada pelas cenas filmadas na Índia, pela discussão em torno da esquizofrenia e pelas expressões que ficaram na boca do povo, como “are baba”. A novela chegou a ganhar o Emmy Internacional do ano de 2009.

A Favorita

Quem é a verdadeira vilã em “A Favorita? | Foto: Rede Globo.

“A Favorita” inovou em tentar uma nova abordagem com o público. A ideia era que a audiência não soubesse quem era a verdadeira vilã: Flora (Patrícia Pillar) ou Donatella (Claudia Raia). Após a revelação de que Flora era a antagonista, a atuação de Patrícia cresceu na tela e, até hoje, este é relembrado como um dos melhores trabalhos da atriz em cena. Além disso, sua interpretação de “Beijinho Doce” tornou-se meme nas redes sociais.

Cobras e Lagartos

Foto: Rede Globo.

“Cobras e Lagartos” é, até hoje, um dos maiores sucessos da faixa das 19h da Rede Globo – horário quase sempre trabalhoso para a emissora. O enredo é permeado pelas dualidades entre ricos e pobres e como estes mundos se misturam quando o milionário Omar Pasquim (Francisco Cuoco) deixa sua fortuna para seu filho, Daniel Miranda (Daniel de Oliveira). No entanto, quem toma posse da bufunfa é Foguinho (Lázaro Ramos) por ter o mesmo nome de batismo do herdeiro.

Senhora do Destino

Cena que marcou “Senhora do Destino”: Nazaré foge com bebê | Foto: Rede Globo.

Quando “Senhora do Destino” estreou, o público já sabia que tinha uma joia na telinha da tevê com o elenco: Susana Vieira, Renata Sorrah, Carolina Dieckmann, Leandra Leal, Débora Falabella,… Só para citar por cima. A história envolvente da mulher batalhadora que teve a filha sequestrada teve recorde de audiência, mas hoje é lembrada pela sua vilã, Nazaré Tedesco, que virou meme nas redes sociais.

Malhação

Gustavo (Guilherme Berenger), Catraca (João Velho) e Natasha (Marjorie Estiano) em “Malhação” | Foto: Rede Globo.

Fechamos a lista de melhores novelas dos anos 2000 com este grande sucesso. Os mais jovens podem não se dar conta disso, mas “Malhação” era um dos carros-chefe da Globo, além de ser uma vitrine de novos atores. As tramas dialogavam com o público teen e mesclavam dramas com discussões sérias para esta faixa etária. Foi de lá que saíram alguns dos maiores nomes da dramaturgia, como Marjorie Estiano, Cauã Reymond, Caio Castro e Fernanda Vasconcellos. Que saudade!

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