5 dicas alimentares para portadores de epilepsia

Depois de corretamente diagnosticada, a epilepsia pode ser controlada com o auxílio de uma alimentação saudável.

A epilepsia é uma doença neurológica considerada relativamente comum no Brasil, apresentando cerca de 150 mil novos casos a cada ano.

Essa condição provoca crises agudas em que a pessoa acometida apresenta sintomas como convulsões, salivação excessiva e perda de consciência, dentre outros sinais.

Segundo especialistas, a epilepsia é caracterizada por um mal funcionamento na rede de neurônios, que pode ser causado por fatores genéticos e lesões cerebrais provocadas por traumas encefálicos ou por um episódio de Acidente Vascular Cerebral (AVC), por exemplo.

Apesar de não ter cura, a doença pode ser tratada para que haja uma melhoria na qualidade de vida dos indivíduos acometidos.

Nesse sentido, geralmente os tratamentos consistem na administração de medicamentos e terapias que reduzem os distúrbios que provocam a epilepsia.

Por outro lado, ter hábitos alimentares corretos também é importante para diminuir a frequência e a gravidade das crises epilépticas.

Nos tópicos abaixo nós elencamos cinco dicas de hábitos alimentares benéficos a portadores da doença.

(Imagem: divulgação)

1. Aumentar a ingestão de frutas, legumes e verduras

A primeira dica de alimentação para epilépticos é aumentar o consumo de frutas, legumes e verduras. Inclusive, essa dica serve para qualquer pessoa.

Esses tipos de alimentos possuem nutrientes essenciais para o bom funcionamento do corpo, como vitaminas diversas, sais minerais, fibras alimentares e muito mais.

Além disso, estabelecer uma dieta rica em frutas, legumes e verduras aumenta a produção de neurotransmissores que estabilizam a atividade neurológica do corpo, diminuindo assim as crises de epilepsia.

2. Consumir uma maior quantidade de gorduras boas

Para gerar energia, o corpo humano se utiliza principalmente de glicose e gordura, que são processados e utilizados como combustível pelo corpo.

Entretanto, especialistas apontam que as gorduras boas, os lipídios, fornecem mais energia que a glicose, principalmente no que diz respeito ao sistema nervoso.

Por esse motivo, é recomendado que portadores de epilepsia aumentem a ingestão de alimentos ricos em lipídios, a fim de ter mais “combustível” para melhorar a sua atividade cerebral.

Dentre as maiores fontes naturais de gorduras boas, podemos citar:

  • Ovos;

  • Queijo (dos tipos branco e/ou ricota);

  • Peixes de água fria, como salmão e atum, que são ricos em ômega 3;

  • Castanhas, nozes, amendoim e outros tipos de oleaginosas;

  • Azeite de oliva;

  • Dentre outros.

Ao consumir esses alimentos, o faça com moderação.

3. Evitar o consumo de glutamato monossódico e adoçantes artificiais

O glutamato monossódico é um composto químico utilizado para intensificar o sabor de alimentos industrializados.

Quando ingerido, esse composto atinge em cheio as células nervosas, podendo contribuir com distúrbios que em última análise estão associados às crises epilépticas.

O mesmo efeito acontece quando há o consumo de adoçantes artificiais, que são ricos em aspartame, sucralose, sacarina e outros compostos semelhantes.

Portanto, elimine a ingestão de alimentos que tenham glutamato monossódico ou outro intensificador de sabor, e também de adoçantes artificiais. Dê sempre preferência a alimentos adoçados naturalmente.

4. Excluir o açúcar refinado da dieta

Assim como os dois tipos de compostos adoçantes que citamos acima, o açúcar refinado também deve ser eliminado da dieta de quem tem epilepsia.

Isso porque esse produto provoca uma série de efeitos em cadeia que podem aumentar a atividade cerebral de forma desordenada, levando a crises epilépticas.

Inclusive, além do açúcar em si, também é recomendado excluir chocolates, doces industrializados e outros produtos que o tenham em sua composição.

Em vez de açúcar refinado, o ideal é utilizar açúcar mascavo ou demerara e mel, que são considerados adoçantes naturais.

5. Reduzir o consumo de derivados de leite

Os epiléticos também precisam moderar o consumo excessivo de leite e seus derivados, uma vez que esse pode ser um hábito negativo para esse grupo.

Acontece que esses alimentos possuem hormônios e outros compostos que estimulam o desordenamento neurológico responsável pelas crises epilépticas.

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