80 mil currículos falsos nas empresas e 1 descoberta chocante; entenda melhor a seguir

Um estudo impactante analisa a influência dos nomes e sobrenomes nos processos de contratação.

Em um estudo que aconteceu entre 2019 e 2021 teve apenas agora os resultados divulgados, economistas americanos analisaram a resposta de empresas a mais de 80 mil currículos enviados.

Eles criaram currículos fictícios, alguns com nomes que sugeriam ser de pessoas brancas e outros de pessoas negras, homens e mulheres. A pesquisa foi elaborada com a participação de cerca de 100 empresas.

O objetivo era descobrir se a cor da pele, o gênero ou outras características pessoais influenciavam quem era chamado para entrevistas de emprego.

Os resultados foram chocantes. Em média, as empresas tendiam a chamar mais os candidatos que eram brancos fictícios do que os negros.

Candidatos com nomes vinculados à pele branca tiveram mais chance de emprego – Imagem: Donouncefy/Reprodução

Candidatos fictícios revelam grande problema

A tendência de contratar brancos superava os 9,5%, em comparação com a chance de se chamar uma pessoa negra.

Isso significa que, apenas ao julgar seus nomes, as pessoas negras já enfrentavam uma desvantagem na busca por emprego.

Mas não foi só isso que os economistas descobriram. Eles viram que tal preferência variava muito de empresa para empresa.

Algumas eram ainda mais tendenciosas, chamando muito mais candidatos brancos do que negros.

A AutoNation, por exemplo, uma empresa que vende carros usados, chamava 43% mais os supostos candidatos brancos.

Tal discriminação não era só na cor da pele. As empresas também mostraram tendências baseadas em gênero, idade e até mesmo na orientação sexual.

Os impactos na sociedade

Mas nem todas as companhias agiam assim, algumas delas mostraram práticas mais justas.

Elas tinham políticas que ajudavam a evitar discriminação, com um processo de contratação mais centralizado e mais diversidade entre os recrutadores.

Nesse caso, podemos citar empresas como a Mondelez e a Fedex, que se mostraram menos tendenciosas.

Além disso, descobriram que empresas que ganham mais dinheiro tendem a discriminar menos. Isso sugere que a diversidade pode ser boa para os negócios e as companhias mais lucrativas têm práticas de contratação mais justas.

Os economistas viram que a discriminação no emprego não era apenas injusta, mas também tinha um impacto profundo na comunidade.

Isso porque, quando algumas pessoas têm menos oportunidades de trabalho, isso afeta não só elas, mas também suas famílias e o lugar onde vivem.

Os pesquisadores também mostraram que há maneiras de combater tal discriminação. Coisas simples, como ter recrutadores diferentes e insistir na contratação com base nas habilidades, podem ajudar a tornar o processo mais justo para todos.

Com informações do site Info Money.

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