Elétricos mais caros de construir: Veja como isso afeta os consumidores

Os fabricantes irão cobrar preços mais altos pelos veículos, o que resultaria em vendas menores de unidades. Acompanhe a leitura!

O CEO da Stellantis, Carlos Tavares, afirmou em entrevista que os carros elétricos são de 40% a 50% mais caros de construir que os modelos tradicionais com motor de combustão interna. Sendo assim, as fabricantes irão cobrar preços mais altos pelos veículos, o que resultaria em vendas menores de unidades.

Neste artigo, você vai conhecer mais sobre os elétricos que são mais caros de fabricar e o que isso muda na sua vida de consumidor. Saiba mais!

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O que isso significa?

O CEO da Stellantis garante que os custos do impulso em direção aos veículos elétricos podem acabar tornando a indústria automobilística insustentável. Segundo ele, esses custos estão além dos limites que as montadoras suportam. Sendo assim, como dito anteriormente, as fabricantes poderão cobrar preços mais altos pelos veículos, pois, segundo Tavares, os cortes seriam inevitáveis.

O executivo ainda afirma que a Stellantis terá que reduzir ainda mais os custos internos e encontrar um denominador em comum com seus fornecedores, que gerenciam 85% da cadeia de peças de veículos. Além disso, para reforçar o quanto a situação é complicada, ele ainda garante que, com os custos extras, as empresas não teriam como obter lucro com a venda de veículos elétricos.

O que muda para o consumidor?

De forma clara, o impulso da indústria em direção à eletrificação resulta em 50% de custos adicionais para a empresa. Porém, não é possível transferir 50% dos custos adicionais para o consumidor final, pois a maioria não será capaz de pagar um EV. A pressão sobre os fabricantes de automóveis luta para reverter os altos custos da construção desses carros.

Ainda segundo o CEO, a Stellantis pretende evitar cortes aumentando a produtividade a um ritmo muito mais rápido do que o normal da indústria automobilística. Sendo assim, nos próximos cinco anos, a empresa terá que digerir 10% de produtividade ao ano em uma indústria que costuma entregar 2 a 3% de melhoria de produtividade. Os líderes sindicais na Europa e na América do Norte acompanham as observações em relação às perdas de dezenas de milhares de empregos.

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