Empresa esta focada em desenvolver uma aeronave supersônica

Será que é possível fornecer aeronaves comerciais supersônicas de forma econômica? Confira aqui essa questão, leia mais!

Focada em ampliar o conceito Overture, a empresa Boom Supersonic tem buscado maneiras para alcançar seu objetivo: fornecimento de aeronaves comerciais supersônicas de forma econômica. O intuito estabelecido pela empresa é fornecer aeronaves para voos distantes, principalmente para a classe Executiva.

A ideia de baixar o consumo de combustíveis pela aeronave irá auxiliar no valor estabelecido para as passagens a ponto de preferirem esta opção do que as demais. “Nossa expectativa é que em muitos casos isso não seja tão diferente do que pagamos na classe executiva hoje. Isso é para o Overture 1. Haverá um Overture 1 e o Overture 3. O objetivo é reduzir o custo da alta velocidade a ponto de não haver razão para alguém escolher [um voo] subsônico”, explica o CEO da empresa, Blake Scholl.

No entanto, isso não será possível tão rapidamente. Então, aqueles que já se encontram interessados em poder se locomover rapidamente, com um custo semelhante ao da classe executiva, terão que esperar um pouco. “Isso levará tempo, serão várias gerações de aeronaves, mas é para onde estamos indo. Além disso, acho que é uma das razões para estar animado. Em vista disso, mesmo com o Overture 1, é um salto de 75% em relação ao que já tivemos antes. Isso significa que estará ao alcance de dezenas de milhões de passageiros no primeiro dia”, comenta.

Neste mesmo momento da entrevista, Scholl relembrou o memorável avião supersônico, Concorde, o qual estava em ativa desde 1976 até 2003. Para conseguir utilizá-lo, era necessário realizar um pagamento muito maior do que o valor estabelecido para voar em Primeira Classe no Boeing 747. Mas, a fim de atingir o grande objetivo, são necessárias algumas modificações. Ele divulgou ao público que a velocidade do projeto do Overture 1 foi reduzida para Mach 1.

Materiais compostos, metais mais leves e motores de uma nova geração, hábeis para funcionar sem pós-combustão, característica que aumenta duas vezes o consumo de combustível. “O Concorde tinha quatro motores e funcionava com pós-combustão… o que significa despejar combustível direto no escapamento assim que ele sai do motor, por isso ele queimava uma quantidade enorme de combustível e era, portanto, muito, muito caro”, disse Scott Kirby.

Por fim, ele enfatizou que o Overture não consome combustível da mesma forma que o antigo Concorde, e consequentemente, será mais acessível.

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