É verdade que os seres humanos compartilham do mesmo DNA que as bananas?
Para você que gosta de atualizações, veja abaixo por que a teoria de que os seres humanos têm o mesmo DNA das bananas não é 100% verdade.
Já é certo afirmar que nós seres humanos temos uma sequência de DNA que forma a individualidade. Estudos revelam que algumas sequências são muitos semelhantes a diferentes espécies, incluindo, por exemplo, frutas e vegetais. No entanto, será realmente verdade que 50% do DNA humano é compartilhado com bananas? O Instituto de Pesquisa do Genoma Humano esclareceu esse mistério.
Veja abaixo informações importantes sobre a teoria de DNA semelhante
Segundo o Instituto de Pesquisa do Genoma Humano, o grande equívoco iniciou quando as pessoas passaram a analisar unicamente os genes, e não o DNA completo para afirmar essa teoria.
O DNA em si diz respeito a blocos de construção de genes, ou seja, os genes são uma porção desse DNA que compõe proteínas específicas para o corpo, por exemplo para a cor do cabelo, dos olhos e da pele.
Logo, todos os genes são DNA, mas nem todo DNA são genes. Então, quando se diz sobre essa alta porcentagem em relação às bananas e aos seres humanos, estamos dizendo sobre a sequência de genes ser semelhante. Assim, compartilhamos cerca de 44,1% com as bananas.
Inclusive, estamos muito mais próximos dos chimpanzés. Estudos dizem que o DNA humano se assemelha 99% ao dos chimpanzés. Em relação às bananas, temos, somente, uma sequência de aminoácidos parecidos.
Com as moscas da fruta, por exemplo, os cientistas dizem que compartilhamos 60% do DNA, principalmente aqueles relacionados ao crescimento. No entanto, cerca de 75% dos genes causadores de doenças humanas também vêm das moscas das frutas.
Com os ratos, essa porcentagem chega a 67%. Incluindo semelhanças nos sistemas circulatório, reprodutivo, digestivo, hormonal e nervoso. É parecido, também, o desenvolvimento do esperma e do óvulo.
Com os gatos domésticos, compartilhamos 90% do DNA. Com as vacas, 80% e com as galinhas, 60%. Quando se trata da alface, por exemplo, o mesmo equívoco ocorre no caso da banana, pois não é 99%, e sim de 30% a 40%.
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