6 nomes de bebê que são proibidos mundo a fora – inclusive no Brasil
Apesar de serem extremamente fofos e "inofensivos", existem nomes que não podem ser usados para batizar crianças ao redor do mundo. Há diferentes motivos para a proibição.
No Brasil, existe uma legislação que restringe a escolha de nomes de bebês, visando impedir constrangimentos ou situações vexatórias para a criança no futuro.
A Lei de Registros Públicos estabelece algumas regras para dar nomes, proibindo aqueles que exponham a criança ao ridículo, que sejam ofensivos, pejorativos, ou ainda contenham números, símbolos, títulos ou sobrenomes estrangeiros sem vínculo de parentesco.
Nos Estados Unidos, os pais têm uma notável liberdade na escolha dos nomes dos filhos. Em estados como New Jersey, as restrições são mínimas, abrangendo apenas a proibição de nomes com obscenidades, numerais ou símbolos.
Tal liberdade resultou em casos curiosos, como os pais que nomearam seus filhos como Adolf Hitler e JoyceLynn Aryan Nation (JoyceLynn “Nação Ariana”, em português), mesmo enfrentando controvérsia pública.
De fato, em diferentes partes do mundo, há restrições quanto a nomes de bebês. Alguns países possuem leis mais rígidas para evitar nomes que possam causar constrangimentos ou dificuldades para a criança no futuro.
Nesses casos, os órgãos responsáveis pelos registros civis analisam cuidadosamente os nomes propostos pelos pais e podem negar aqueles que não estejam de acordo com as normas estabelecidas.
6 nomes de bebê incomuns e proibidos
1. Nutella
Em um curioso caso ocorrido em 2015, na França, um casal expressou o desejo de batizar sua filha com o nome “Nutella”, inspirados pela doçura e popularidade do creme de chocolate.
Contudo, o juiz responsável pelo registro civil não concordou, argumentando que o nome poderia resultar em zombarias e comentários desrespeitosos. Como solução, foi decidido que o nome seria abreviado para “Ella”, uma opção mais convencional e socialmente aceita.
2. Anais
Na Nova Zelândia, os pais enfrentam um processo rigoroso para registrar os bebês, pois todos os nomes precisam ser aprovados pelo governo. Caso as autoridades considerem algum deles muito inadequado, é adicionado à lista de nomes proibidos.
Em 2013, tal relação ganhou notoriedade com a inclusão de várias opções questionáveis, sendo uma delas a palavra “Anal”, assim, um dos mais notáveis infratores.
3. @
Não, não foi erro de digitação! Um casal chinês decidiu nomear seu filho com o símbolo da arroba, que, em chinês, soa semelhante à frase “amá-lo”. No entanto, autoridades discordaram dessa escolha, considerando-a inadequada como nome próprio.
Tal situação ilustra a importância que o governo chinês atribui ao controle sobre os nomes de bebês, buscando preservar a tradição e evitar alternativas que possam parecer excêntricas ou fora do padrão cultural estabelecido.
4. Nirvana
A escolha de nomes para bebês em Portugal é levada muito a sério, com uma extensa lista de nomes permitidos e proibidos, totalizando incríveis 80 páginas.
Curiosamente, o nome “Nirvana” figura entre os mais de 2.000 incluídos na seção proibida. Essa medida pode ser resultado de regulamentações culturais e sociais que visam preservar a identidade e a tradição do país.
(Imagem: Divulgação)
5. Circuncisão
No México, em 2014, as autoridades tomaram a decisão de banir certos nomes de bebês dos registros de recém-nascidos. Uma das opções infelizes foi “Circuncisión”, que, em espanhol, significa “circuncisão”.
Essa inclusão na lista de banidos reflete a sensibilidade cultural e as normas estabelecidas pelas autoridades para evitar que certas palavras sejam consideradas inapropriadas ou ofensivas.
6. Linda
A Arábia Saudita surpreendeu ao divulgar sua própria lista de nomes de bebês proibidos em 2014. Entre eles, estava o nome “Linda”, que é bastante comum em diversos países ocidentais.
A decisão de proibir este e outros nomes pode estar relacionada à preservação da identidade cultural e religiosa do país, bem como a evitar influências estrangeiras.
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