ESTES são os países mais perigosos da América Central e América do Sul – o Brasil é um deles

A situação econômica e social dessas nações são dois dos principais fatores que contribuem para o aumento da violência. No ranking, o Brasil assumiu lugar de destaque.

A América Latina é verdadeiramente cativante e encantadora. Com seus climas tropicais e exuberantes florestas, a região é um santuário para uma infinidade de espécies selvagens fascinantes.

Cada canto da América do Sul é marcado por uma rica biodiversidade, proporcionando uma experiência única para os amantes da natureza e dos animais.

Além disso, os litorais deslumbrantes da região são paraísos para os apreciadores do mar, com praias de areia branca e águas cristalinas convidando visitantes a relaxar e se banhar nelas.

E para os entusiastas da história, a América Latina oferece um tesouro inestimável de remanescentes de civilizações antigas, com locais muito interessantes.

Das ruínas majestosas a pirâmides misteriosas, a lugares que atraem pessoas de todo o mundo que desejam explorar e desvendar os segredos de seu passado.

Contudo, a pobreza e a desigualdade social presentes também têm sido identificadas como fatores significativos que influenciam a violência em diversas sociedades latino-americanas.

A falta de acesso a recursos básicos, como educação, saúde, moradia adequada e emprego digno, pode levar a um ciclo de marginalização e exclusão social.

Nesse contexto, muitas comunidades vulneráveis enfrentam condições precárias e ausência de oportunidades, o que pode gerar frustração, desesperança e descontentamento, culminando no crescimento da violência.

5 países mais violentos das Américas Latina e Central

1. Colômbia

A Colômbia, que ocupa o primeiro lugar na lista dos países mais perigosos da América Central e do Sul, enfrenta desafios sérios em relação à segurança e ao índice de paz.

Com uma pontuação de 2.693 no Global Peace Index, a mais baixa da América Latina, o país tem lutado para conter a violência e os homicídios, além de outros crimes.

Nos últimos anos, a nação tem sido afetada por um número elevado de homicídios, com registros flutuantes em torno de 12.000 casos.

Em 2021, tal cifra aumentou para 14.159 homicídios registrados, um crescimento considerável em relação aos 12.347 casos do ano anterior.

Esses números alarmantes refletem assim os desafios persistentes que o país enfrenta referentes à segurança pública e à busca pela paz.

2. Venezuela

País com rica diversidade cultural e belezas naturais na costa norte da América do Sul, a Venezuela conta ainda com costumes indígenas e espanhóis, bem como influências caribenhas e andinas em sua cultura, o que gera uma diversidade interessante.

No entanto, essa sofrida nação também tem encarado sérios desafios políticos e econômicos que têm contribuído para uma situação de insegurança e problemática.

Muitos moradores e visitantes consideram o local um ambiente de instabilidade, lidando com questões como governança antidemocrática, corrupção e má administração da economia.

Por isso, a Venezuela ocupa a 140º posição, compartilhando essa classificação com outros países que passam por desafios semelhantes em relação à estabilidade e à segurança.

(Imagem: Divulgação)

3. México

Esse emblemático país pertencente à América Latina e conhecido por sua rica cultura, as paisagens deslumbrantes, os sítios arqueológicos fascinantes e a culinária única.

Além de sua riqueza cultural, o México ocupa uma classificação econômica significativa na região, sendo a segunda maior economia da América Latina, logo após o Brasil.

Com um PIB de aproximadamente US$ 1,27 trilhão em 2021, a economia mexicana se destaca como a 15ª maior do mundo, de acordo com o Banco Mundial.

Porém, infelizmente o uso de armas de fogo tem se mostrado como o principal fator contribuinte para os homicídios no México, o que afeta tanto homens quanto mulheres de forma significativa.

Entre os anos de 2015 e 2022, o percentual de mortes masculinas cometidas com armas de fogo aumentou de 60,9% para 71,9%.

Da mesma forma, a proporção de assassinatos femininos usando armas de fogo, incluindo feminicídios, também cresceu, passando de 37,8% para 59,7% no mesmo período.

4. Brasil

Apesar de sua prosperidade econômica, o Brasil enfrenta desafios significativos em relação à segurança e à violência. O alto desemprego tem sido um fator preocupante e contribui para o aumento da criminalidade.

A violência no Brasil é uma preocupação séria, e os números mostram que o país registrou 40.824 homicídios em 2022. Isso impacta a sensação de segurança e a qualidade de vida da maioria da população.

5. Haiti

É reconhecido como a segunda república mais antiga do Hemisfério Ocidental, logo após os Estados Unidos. Entretanto, apesar de sua rica história, enfrenta sérios desafios socioeconômicos.

Por isso, o país é considerado a nação mais pobre da região da América Latina e Caribe (ALC) e figura entre as nações mais pobres do mundo.

Em 2021, a Renda Nacional Bruta (RNB) per capita do Haiti era de apenas US$ 1.420, o valor mais baixo na região da ALC, em comparação com a média de US$ 15.092 para os demais.

Essa realidade de pobreza extrema tem consequências devastadoras, incluindo o aumento do crime no país. Dados coletados pela Polícia Nacional do Haiti revelam que mais de 1.600 incidentes, como homicídios, estupros, sequestros e linchamentos, foram registrados no primeiro trimestre de 2023.

Tais números representam um alarmante aumento em relação ao mesmo período do ano anterior, que contabilizou 692 incidentes, envolvendo diferentes crimes.

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