A ciência por trás de uma vida longa: jejum e hábitos saudáveis

Uma vida saudável é frequentemente associada a uma alimentação equilibrada, sono de qualidade, exercícios regulares e práticas como o jejum.

Estudos premiados conduzidos por renomados cientistas lançaram luz sobre como esses elementos podem beneficiar significativamente nossa saúde e longevidade.

O poder do jejum

Yoshinori Ohsumi, biólogo celular japonês, prêmio Nobel de Medicina em 2016, em uma pesquisa pioneira, revelou a importância do processo de autofagia, no qual as células se renovam e reciclam. Este processo é ativado pelo jejum e desempenha um papel crucial na desaceleração do envelhecimento e na renovação celular.

Além disso, estudos mostram que o jejum pode melhorar o controle do açúcar no sangue, reduzir inflamações, contribuir para a perda de peso e melhorar a função cerebral.

Imagem: Reprodução

Alimentação, exercícios e sono

Venki Ramakrishnan, Nobel de Química em 2009, destaca a importância de uma boa alimentação, sono adequado e atividade física regular. Segundo ele, esses elementos são mais eficazes do que qualquer medicamento anti-idade disponível no mercado.

Além disso, Ramakrishnan enfatiza a importância do exercício e do sono para a manutenção da massa muscular, regulação da função mitocondrial, pressão arterial e redução do risco de demência.

Imagem: Reprodução

É claro que as escolhas de estilo de vida desempenham um papel significativo na nossa saúde e longevidade. A pesquisa de Ohsumi sobre autofagia e o trabalho de Ramakrishnan sobre os processos celulares fornecem insights valiosos sobre como uma boa alimentação, exercícios, sono de qualidade e práticas de jejum podem nos manter saudáveis e prolongar nossas vidas.

Ao incorporar essas práticas na rotina diária, podemos desfrutar de benefícios de saúde abrangentes e uma vida mais plena.

*Com informações da BBC e Blue Zones