Jejum intermitente é melhor que dieta? Veja o que diz ESTA pesquisa

Estudo foi encabeçado por médicos e pesquisadores da Universidade de Chicago.

Como estratégia de emagrecimento ou perda de peso, muita gente opta por fazer o jejum intermitente. Essa prática consiste em ficar longos períodos sem comer – chegando a 16h ou 24h – ao contrário das dietas convencionais, que orientam alimentar-se de 3h em 3h.

Há um embate entre os adeptos das duas estratégias. O que é melhor e o que funciona mais: contar calorias ou contar horas sem comer? Um estudo recente, encabeçado por pesquisadores da Universidade de Chicago, nos Estados Unidos, parece ter chegado a esta resposta.

Antes de qualquer coisa, é importante salientar que, independente da sua estratégia alimentar, você precisa ter a orientação de um nutricionista ou um médico.

Jejum intermitente ou dieta “tradicional”? Veja o que diz estudo

O artigo, assinado por médicos e pesquisadores da Universidade de Chicago, foi publicado no Journal of the American Medical Association (JAMA) em outubro deste ano. Segundo o teto, o jejum pode (preste atenção no verbo!) ser mais eficiente na perda de peso que a contagem de calorias.

Os pesquisadores sublinharam uma hipótese de que o jejum intermitente pode controlar melhor o açúcar no sangue do que uma dieta “tradicional” em pacientes com diabetes tipo 2. Isso foi confirmado.

Resultados

O estudo foi feito com 75 pessoas, de idades entre 18 e 80 anos. Todos eles tinham diabetes tipo 2 e sobrepeso. Eles foram divididos em três grupos: um faria jejum intermitente por 8h e outro reduziria as calorias em 25%.

O terceiro não mudaria nada no seu dia a dia.

No fim do estudo, quem fez jejum perdeu cerca de 6% do peso que tinha no início e quem contou as calorias perdeu 2%. Além disso, ficar sem comer também diminuiu as taxas de hemoglobina glicada e mostrou-se mais eficiente no controle da glicose.

É interessante salientar que os participantes do estudo foram acompanhados de perto pelos médicos e que todos eles tinham uma condição em comum, a diabetes tipo 2. Então, não tente replicar as condições da pesquisa na sua casa.

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