3 efeitos devastadores do trauma de infância no medo de amar
Existem 3 formas de identificar como os traumas infantis afetam a capacidade de amar na vida adulta. Conheça-os!
Por traumas infantis, muitos adultos acumulam o medo de amar. Iniciar algo novo torna-se um campo minado de desculpas, uma fuga antecipada para evitar chegar muito perto. Você entra e sai, deixando uma trilha de distância, como se afastar fosse a única constante.
Os resquícios de traumas e perdas infantis formam as fundações desse medo avassalador. A morte de um pai, os traumas de um divórcio, a fragilidade da saúde parental, o abandono, a negligência, o amargo sabor do abuso.
Na infância, quando não havia porto seguro, o medo tornou-se seu companheiro constante. Anseia por amor, mas o receio de ser repetidamente abandonado se insinua.
Como cinzas que escapam entre os dedos, as relações desmoronam. O isolamento torna-se sua defesa.
3 sinais de que seus traumas o impedem de amar
1. Você diz que não precisa de alguém
Você insiste em dizer que não necessita de ninguém. Quer, fervorosamente, acreditar nisso. Essa afirmação não passa de uma ilusão, pois todos carregam necessidades.
Ao negligenciar essas demandas internas, você acaba se isolando, alimentando o medo do amor. É possível que tente convencer a si mesmo de que é a escolha mais segura.
2. Nada mais importa
A queda no amor é como mergulhar no perigo, um território temido por você. Mas por quê? Porque cada vez que se entregou, doeu.
A dor persiste como cicatrizes, uma recordação constante de despedidas dolorosas. Agora, repete para si mesmo que nada tem importância. Ninguém importa.
E jurou que ninguém jamais importará novamente. Assim, cria uma bolha ao seu redor, uma espécie de caverna isolada. Um refúgio onde ninguém é bem-vindo, um espaço onde a vulnerabilidade é proibida.
3. Você ignora o que está sentindo
A resposta ao amor é o bloqueio. Ignora-se os sentimentos, trancando-os em um cofre emocional. Múltiplos caminhos se desdobram diante de você.
Pode convencer-se de que o amor é apenas um capricho passageiro, algo que não merece atenção séria. Desvaloriza-se a emoção, mantendo-a à distância.
Talvez, para ganhar controle sobre a ameaça percebida, recorre-se ao álcool em excesso, afogando os sentimentos que tentam emergir.
Outra estratégia é o afastamento daqueles que ousam entrar em seu espaço sagrado. Como guardião solitário, talvez possa expulsá-los antes que o risco de ficar para trás se torne uma realidade incômoda.
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