Entenda como o cérebro dos jovens e adolescentes mudaram após a quarentena
Em tempos de pós-pandemia, é importante que os pais se dediquem e compreendam o comportamento de seus filhos.
A adolescência é um momento da vida regado de hormônios e, por si só, já é considerada uma fase “complicada”. É quando as características físicas e mentais vão dando forma e ganhando seus devidos espaços. Mas será que a quarentena alterou o comportamento dos adolescentes?
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Entenda como o cérebro dos jovens e adolescentes se encontra
Pesquisas revelam mudanças nos comportamentos dos jovens e adolescentes durante o período pandêmico. Foram investigadas alterações nos hábitos alimentares, no estilo de vida, bem como percebido o aumento da solidão, da ansiedade e do estresse do dia a dia.
O impacto gerado pelo lockdown é de caráter global. Existe uma ansiedade generalizada, em que diversos pais relatam o mesmo acontecimento: filhos preocupados, medrosos e depressivos. Tanto tempo de isolamento social afetou drasticamente as condutas e as personalidades dos jovens.
Se compararmos as pessoas que foram geradas antes da pandemia com as que vieram pós-pandemia, é perceptível que o grupo do pós-pandemia tem a pior saúde mental, apesar de não estar diretamente ligada à faixa etária.
Pesquisa mostra efeitos da pandemia nos jovens
Um estudo realizado recentemente por pesquisadores de algumas universidades da Califórnia concluiu que a pandemia “acelerou” etapas dos cérebros dos adolescentes. Muitos deles, involuntariamente, criaram uma resistência, o que modificou o processo de envelhecimento do cérebro; em média, eles envelheceram três anos.
Mais pesquisas estão sendo feitas para descobrir os desdobramentos que isso provocará. As crianças e os adolescentes que viveram a pandemia não estarão no mesmo estado neurológico dos que vieram antes deles. Por mais que existam estudos baseados nessas questões, não é uma atividade fácil.
Ninguém passou ileso da pandemia. Foi um feito global, não existe controle nem cura, mas tratamentos precisam ser levados em conta. Afinal, as consequências não são saudáveis.
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