As pessoas estão quebrando suas TVs mais do que nunca; E a culpa é da realidade virtual
As TVs estão perdendo espaço para aparelhos que garantem uma sensação completa no mundo virtual.
Em pleno século XXI, a realidade virtual é uma maneira de escapar de tantos problemas reais e embarcar em mundos mágicos cheios de prêmios e diversão. Mas o que acontece é que, quando estamos jogando, tendemos a expressar nossas ações virtuais de uma maneira real.
Nesse caso, as pessoas imersas no mundo virtual podem acabar passando dos limites desse “espaço” e costumam causar graves problemas no mundo real. Isso ocorre devido à perda de espaço e a necessidade de extravasar suas emoções.
Mais e mais pessoas estão submetidas no mundo virtual, contudo, algo tem intrigado, visto que muitos estão quebrando suas TVs por acidente. De acordo com uma pesquisa da seguradora Aviva, os sinistros de pessoas que esbarram acidentalmente na TV por estar brincando com aparelhos virtuais cresceu cerca de 68% desde 2016.
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As pessoas se perdem no mundo virtual
O presente mais popular no natal foi o Oculus Quest 2, um dispositivo capaz de inserir o usuário no mundo virtual. Consequente a isso, o aplicativo do Oculus também ficou bastante popular nos últimos meses.
Diversos usuários buscaram ativar o aplicativo. Contudo, isso se tornou um perigo para os móveis próximos aos locais onde se joga o videogame com realidade virtual. Somente em 2021, os sinistros envolvendo acidentes com óculos de realidade virtual cresceram 31%.
Na Europa, a indenização média por acidentes causados por esses dispositivos é de 775 euros, nos quais a maioria dos incidentes afetam as telas do televisor.
Criar barreiras de proteção
A alternativa mais viável talvez seja desenvolver barreiras de proteção para prevenir que os donos quebrem seus próprios aparelhos. Um exemplo disso foi quando a Nintendo percebeu que seu console Wii, apesar de muitos resultados, estava levando seus consumidores a utilizá-los como armas de arremesso. Desse modo, a empresa teve que desenvolver uma capa de silicone capaz de minimizar os riscos e adicionou uma pulseira para melhorar o desempenho dos controles.
A realidade virtual faz parte do futuro, mas as pessoas ainda precisam aprender a adaptar sua realidade a ela. É um trabalho difícil, mas que não pode ser pensado separadamente. De qualquer modo, para se viver uma realidade virtual, é preciso estar bem no mundo real.
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