Atenção! Doenças podem afetar as crianças na volta às aulas

O retorno ao convívio social diário, em contato com outras crianças em uma sala de aula, pode gerar maior proliferação de vírus e bactérias.

A volta às aulas no modo presencial, após o período pandêmico, era algo desejado por pais e crianças. Este é um momento que pode garantir o retorno a uma rotina normal para muitas famílias brasileiras, mas também é um momento delicado para as crianças. O retorno ao convívio social garante exposição a diversos vírus e bactérias, principalmente no ambiente escolar. Confira os cuidados necessários para esse período.

Doenças para se atentar durante a volta às aulas

Aline Scarabelli, infectologista e consultora médica do Labi Exames, afirmou que existem doenças que se propagam com maior facilidade no retorno às aulas, tal como gripes, Covid-19, resfriados, conjuntivite, gastroenterite e infecções na garganta. A otorrinolaringologista da UPS, Maura Neves, acrescentou que pneumonia, otites, amigdalites, bronquites, traqueítes, faringites e outras doenças também são comuns nesse momento.

Catapora e sarampo também são preocupações, embora aconteçam com frequências menores, como orientou o pediatra Nelson Ejzenbaum, membro da Academia Americana de Pediatria. O pediatra também completou as possibilidades de pegar piolhos durante o retorno escolar.

Cuidados com as crianças no retorno às aulas

Os pais e professores precisam estar atentos aos sinais e alertar sempre que possível, pois os sintomas podem variar entre febre, feridas, tosse, cansaço excessivo, enjoos, ausência de apetite, vômito, diarreia, dores abdominais. Os sinais evidentes de Covid-19, pneumonia, catapora, sarampo, caxumba e rotavírus não podem ser menosprezados. Em qualquer sinal extremo é importante manter o contato com a escola e com outros pais.

Ao primeiro sinal de problema respiratório ou conjuntivite, o importante é manter a criança afastada da escola até que os sintomas desapareçam. Isso é necessário para que a saúde da criança seja preservada e para evitar o maior contágio na escola.

Roberta Pilla, otorrinolaringologista e membro da ABORL-CCF (Associação Brasileira de Otorrinolaringologista e Cirurgia Cérvico-Facial), criar novos hábitos de higiene, rotinas de sono e a prática de atividades físicas podem resguardar a criança de qualquer perigo.

O alerta é emitido para que os pais possam vacinar as crianças, pois existem doenças que podem ser evitadas com a carteira de vacinação em dia.

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