Abandono de terra? Entenda o problema da seca na Argentina

As safras de trigo no país argentino estavam com expectativa baixa há um tempo, mas agora os agricultores estão abandonando tudo que construíram. Entenda por quê.

O país conhecido por nós, pois a dança, culinária e até rivalidade no futebol são bastantes famosas. A questão agora é que a situação dos nossos vizinhos não está muito boa há algum tempo. Além de fornecer comida e atrações turísticas, a Argentina tem sido um forte exportador de trigo para todo o mundo, mas a seca na região está prejudicando significativamente este negócio.

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A seca na Argentina

Essa situação de estiagem nas regiões agrícolas é a mais crítica em 30 anos. O problema é muito preocupante, mas não só para o país como também para o mundo, visto que a Argentina é o terceiro maior exportador mundial de milho e outros grãos. Já foi contabilizado o quarto mês sem chuvas em locais como a imensa Planície do Pampa.

A preocupação é maior por não haver perspectiva de melhora. Com isso, as pessoas que trabalham nesse meio passaram a abandonar as terras que antes eram tão férteis. A bolsa de grãos de Buenos Aires, que está acompanhando todo o processo, compartilhou na último quinta-feira, 15, que alguns agricultores argentinos praticamente desistiram de seus lotes de forma definitiva ou momentânea.

O que se sabe é que muitos deles não têm planos de cultivo até que a situação do clima seja revertida.

As pessoas sabiam que isso poderia acontecer?

Sim! Infelizmente tudo foi previsto. E não apenas por meteorologistas, visto que vários cientistas também fizeram alertas a respeito. Além disso, um estudo da Scientific American em 2013 analisou o solo da Argentina e constatou que ele iria se tornar totalmente pobre para o cultivo por causa das indevidas práticas agrícolas.

Existe alguma alternativa para esta problemática?

Além da esperança da chuva, há uma carta na manga para o problema que circunda a agricultura da Argentina. Com o avanço da ciência e biotecnologia, pode haver uma possibilidade de implementação do trigo geneticamente modificado com resistência à seca. No entanto isso ainda precisa ser aprovado pelo governo norte-americano.

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