Adolescente ganha bolha gigante e desmaia ao encostar em planta venenosa

Horas depois de encostar em planta venenosa, o jovem percebeu que mão começou a inchar até aparecer uma bolha do tamanho de uma laranja.

Um adolescente escocês de 16 anos desenvolveu uma bolha do tamanho de uma laranja na mão após encostar na “planta mais perigosa da Grã-Bretanha”.

Ross McPherson teve contato com a venenosa hogweed gigante enquanto andava de bicicleta em sua cidade, Dunbar, que fica na Escócia.

Ele conta que algumas horas depois de encostar na planta, notou que o membro começou a ficar vermelho e, logo depois, se encheu de bolhas – uma delas cresceu até ficar gigantesca. Elas causavam muita dor ao jovem, o que o levou a precisar de tratamento hospitalar.

As bolhas tiveram de ser removidas sem anestesia, conforme informou o site britânico Daily Mail. A dor foi tamanha que, de acordo com o tabloide, o jovem desmaiou. Saiba mais sobre o caso!

Adolescente encostou em planta venenosa por poucos segundos

Em entrevista, Ross disse que deve ter encostado na planta venenosa por apenas alguns segundos. “Estava andando de bicicleta e devo ter passado por ela”, afirmou ele ao Mail.

“Quando notei pela primeira vez, minha mão estava vermelha e levemente dolorida, mas não sabia o que era”, completou, pontuando que sentiu que o membro começou a ficar mais quente.

Logo depois, as bolhas começaram a surgir, primeiro pequenas e depois cresceram. “Eu não podia colocar roupas sob os ferimentos, e como [as bolhas] estavam sobre minha articulação, não conseguia usar minha mão esquerda”, relembrou o adolescente.

Ele comparou as bolhas a um “balão gigante” e revelou que tinha erupções menores nos nós dos dedos, limitando ainda mais seus movimentos.

AVISO: a imagem abaixo, que traz uma fotografia real da mão de  Ross McPherson,  pode ser perturbadora para algumas pessoas.

Queimadoras de segundo e terceiro grau

O primeiro médico que examinou Ross o diagnosticou com dermatite de contato. No entanto, após ir a outro hospital, foi constatado que, além disso, ele teve queimaduras de segundo e terceiro grau. “Foi um inferno absoluto. Doeu muito”, comentou.

Ele precisou fazer uma drenagem das bolhas, um processo  relativamente simples: bastou cortá-la e drenar o fluído. Segundo o adolescente, o líquido era similar a uma geleia. Depois, os profissionais de saúde cortaram a pele morta.

Como eles precisavam saber se os nervos haviam sido danificados, o processo precisou ser feito sem anestesia.

A mão de Ross está em recuperação. Segundo os médicos, o membro permanecerá sensível por muitos anos e não há uma previsão de quando voltará ao normal.

“Falaram para colocar protetor solar fator 50 nos próximos dois anos ou uma luva no inverno, se possível”, contou o adolescente.

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