Afinal, o que acontece quando sonhamos que morremos?

Acordamos de maneira abrupta quando estamos sonhando e, repentinamente, morremos. Afinal, o que isso significa e por que reagimos assim? Entenda.

Os sonhos são amplamente debatidos e estudados porque despertam muita curiosidade. Você sabia, por exemplo, que sonhamos desde que nascemos e todas as noites? Pois é! Sonhar também não é algo exclusivo da raça humana, visto que estudos apontam que os animais – como ratos, macacos, gatos, golfinhos e cachorros – também sonham.

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O que acontece quando sonhamos que morremos?

Antigamente, mais especificamente na Grécia, os sonhos eram vistos como uma maneira de se comunicar com os deuses. Isto é, um elo de ligação e contato dos deuses com os mortais. Morfeu, o deus do sono na mitologia grega, tinha a habilidade de se transformar em qualquer pessoa ou coisa apenas para entrar nos sonhos alheios.

Você provavelmente não se lembra de todos aqueles que já teve, mas alguns são bem impactantes e assustadores. Outros são até loucos demais para que nos esqueçamos deles tão rapidamente. Caso não se lembre dos seus, não se preocupe, pois um estudo publicado no American Journal of Psychiatry diz que 95% dos sonhos são esquecidos.

Nos lembramos apenas se o sonho foi particularmente vívido e se acordarmos durante ou imediatamente após estas visões. Quando sonhamos que estamos prestes a morrer, tendemos a acordar. Isso porque apenas conseguimos sonhar com coisas que já conhecemos, com as experiências pelas quais já passamos e com o que concretamente já vivemos. Os sonhos em que morremos proporcionam uma descarga de adrenalina.

É isso que nos impossibilita continuar em estado de sono. Sendo assim, nós acordamos!

Os sonhos ocorrem quando entramos na fase de sono REM (Rapid Eye Movement ou Movimento Rápido dos Olhos), um estágio apenas levemente mais profundo do que o primeiro estágio não-REM, logo não é tão difícil despertarmos nesse momento.

E não apenas aqueles em que morremos são capazes de nos fazer acordar repentinamente e lembrar do que foi sonhado! Alguns pesadelos mais ameaçadores ou assustadores também provocam uma liberação de adrenalina mesmo durante o sono, isso porque o nosso cérebro entende que você está em uma situação de “luta ou fuga”.

Também despertamos prontamente, por vezes até muito assustados, então apresentamos uma maior dificuldade de voltar a dormir em virtude de toda essa adrenalina descarregada.

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