Novo Ensino Médio possibilitará aluno escolher o que quer estudar

O cronograma do NEM foi anunciado nesta quarta-feira (14), na sede do Inep. Em 2023, as mudanças devem ocorrer para o 1º e o 2º ano.

O Governo Federal anunciou a implementação do Novo Ensino Médio (NEM) nesta quarta-feira (14). De acordo com o cronograma, as novidades devem começar a ser implementadas já em 2022. O 1º ano do Ensino Médio é o primeiro que deverá utilizar as novidades.

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Em 2023, as mudanças devem ocorrer para o 1º e o 2º ano. Só em 2024 o processo se completa nos três anos da educação média. O NEM tem como foco a escolha de disciplinas pelos jovens estudantes.

O cronograma divulgado pelo governo garante aumento de 800 para 1 mil horas de permanência na escola. Assim, os estudantes permanecerão por mais tempo dedicados à educação.

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) não esteve presente no evento que seria sediado no Palácio do Planalto. Bolsonaro precisou ser internado nesta manhã no Hospital das Forças Armadas, em Brasília. Por isso a solenidade foi transferida para a sede do Instituto Nacional de Ensino e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

O NEM foi estabelecido com base em cinco itinerários formativos:

  •  Linguagens e tecnologias;
  •  Matemática e suas tecnologias;
  •  Ciências da natureza;
  •  Ciências humanas; e 
  •  Formação técnica e profissional.

Cada estudante terá o direito de escolher as disciplinas que pretende cursar.

Com as alterações, em 2024 também estão previstas as alterações para o novo Enem. O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) continuará, por tanto, com as políticas vigentes até lá.

O Ministério da Educação (MEC) também anunciou a instalação de centros de mídia em cada estado da Federação. O objetivo é oferecer ensino híbrido (digital e presencial) para a população.

O evento reuniu secretários de Educação Estaduais e Distrital. Estiveram presentes representantes do Conselho Nacional de Educação (CNE) e governadores. 

Também estiveram representantes das Comissões de Educação da Câmara e do Senado e representantes do Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed).

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