Animais imortais EXISTEM e agora a ciência consegue explicar as razões; veja

Dentre esses seres que parecem nunca morrer, encontra-se, por exemplo, uma criatura marinha conhecida como "água viva imortal'. Saiba mais!

Os recentes estudos sobre criaturas marinhas como a Hydractinia estão revelando segredos fascinantes sobre a imortalidade e a regeneração.

A Hydractinia, um animal em forma de tubo que vive nas cascas de caranguejos, demonstrou ser imune ao envelhecimento, desafiando as noções tradicionais sobre a mortalidade.

Uma pesquisa realizada pela Universidade de Montana revelou que a Hydractinia usa o envelhecimento para desenvolver um corpo completamente novo, fornecendo uma compreensão mais profunda de como essas criaturas imortais continuam a viver.

Capacidade de regeneração

As células-tronco especiais encontradas na Hydractinia permitem a regeneração de tecidos dentro do corpo dessas criaturas. Essas células-tronco têm a capacidade única de se transformar em qualquer tipo de célula encontrada no corpo da Hydractinia.

Essa habilidade de regeneração permite que essas criaturas desenvolvam novas partes do corpo e continuem a viver mesmo quando enfrentam desafios que normalmente seriam fatais.

(Imagem: istockphoto/reprodução)

Os pesquisadores também identificaram um conjunto específico de genes relacionados à imortalidade da Hydractinia. Esses genes estão envolvidos no processo de “senescência”, que permite a reparação e a regeneração do corpo.

Quando esses genes são removidos, a capacidade da Hydractinia de regenerar partes do corpo e produzir novas células-tronco é comprometida.

Essas descobertas têm o potencial de fornecer insights valiosos sobre o envelhecimento humano e abrir novas portas para a pesquisa médica.

Compreender como criaturas como a Hydractinia conseguem retardar o envelhecimento pode ajudar os cientistas a desenvolver abordagens para retardar o envelhecimento em seres humanos.

Existem outros animais ‘imortais’?

Além da Hydractinia, outras criaturas também exibem habilidades notáveis de regeneração e imortalidade. As planárias, vermes de água doce, têm a capacidade de regenerar suas células-tronco indefinidamente, o que lhes permite rejuvenescer.

A Turritopsis dohrnii, conhecida como “água-viva imortal”, pode reiniciar seu ciclo de vida, voltando a uma fase anterior de seu desenvolvimento.

As lagostas têm a capacidade de permanecer “jovens” por um longo tempo devido à produção contínua de uma enzima chamada telomerase, embora seu próprio metabolismo e crescimento eventualmente levem ao seu fim.

(Imagem: iStockPhoto/reprodução)

Essas descobertas sobre a imortalidade e a regeneração em várias criaturas fornecem insights fascinantes para a biologia e a medicina.

O estudo sobre a capacidade dessas criaturas de se regenerar pode ajudar os cientistas a desenvolver novas terapias e abordagens para tratar doenças relacionadas ao envelhecimento e à regeneração celular.

No entanto, é importante ressaltar que a aplicação dessas descobertas em seres humanos ainda está longe de se tornar uma realidade. As atuais pesquisas em torno dessas criaturas imortais servem como uma fonte de inspiração e conhecimento valioso apenas para futuras investigações científicas.

Contudo, ao expandir a nossa compreensão da biologia e das possibilidades médicas, essas amostragens científicas acabam abrindo portas para novas descobertas e avanços emocionantes a se revelarem no futuro.

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