Apesar de comuns, essas 13 palavras não existem oficialmente

No cotidiano, frequentemente utilizamos expressões e palavras que, apesar de familiares, não constam no vocabulário oficial da língua portuguesa. Essa prática se manifesta principalmente na comunicação informal, onde o compreensível é priorizado em detrimento do correto.

Porém, em contextos formais, como redações para concursos públicos ou na redação do Enem, o uso da norma culta é indispensável. A adoção de termos errôneos pode prejudicar o desempenho do candidato. Conhecer e evitar esses deslizes linguísticos é crucial para uma boa avaliação.

Diferenças entre linguagem formal e informal

A língua evolui com o tempo, incorporando novos vocábulos e expressões. Contudo, quando se trata de textos oficiais, a fidelidade às regras gramaticais permanece uma exigência.

A língua portuguesa, ao contrário do latim, é dinâmica e se adapta ao contexto histórico e cultural. Palavras estrangeiras, como “pen drive”, já foram incorporadas oficialmente ao nosso vocabulário.

Contudo, a linguagem formal exige precisão e adesão à norma culta, enquanto a linguagem informal permite mais liberdade. Textos literários, como crônicas, costumam aceitar variações, introduzindo novas camadas de significado.

Porém, textos dissertativos, especialmente em provas, requerem estrita conformidade com as regras gramaticais. Saber distinguir quando cada tipo de linguagem é apropriado é fundamental para uma comunicação eficaz.

Palavras erradas que acabaram se popularizando

Para auxiliar no reconhecimento de erros comuns, apresentamos uma lista de 13 palavras frequentemente mal usadas em redações formais e suas versões corretas:

1. Concerteza: deve-se escrever separado – com certeza;
2. Reinvindicar: a forma correta é sem o “n” – reivindicar;
3. Previlégio: a grafia correta é com “i” – privilégio;
4. Paralizado: usa-se “s” – paralisado;
5. Encomodar: substitua o “e” por “i” – incomodar;
6. Mecher: escreve-se com “x” – mexer;
7. Quiz: somente para jogos ou questionários, o verbo é – quis;
8. Licensa: com cedilha – licença;
9. Extender: deve ser com “s” – estender;
10. Extenção: retire o cedilha – extensão;
11. Oque: separado – o que;
12. Apartir de: também separado – a partir de;
13. Opnião: com “i” – opinião.

Reiteramos que a atenção à ortografia é essencial, principalmente em avaliações formais. Evitar palavras incorretas pode melhorar significativamente a qualidade da sua escrita. Praticar e revisar constantemente são estratégias eficazes para dominar a norma culta.

Seja educando seu olhar crítico ou reforçando estudos, o domínio do português formal é um diferencial em qualquer contexto acadêmico ou profissional. Mantenha-se atualizado e continue explorando recursos que enriqueçam seu conhecimento linguístico.