Até que idade conseguimos viver? Ciência tem estudado o tema
Longevidade e imortalidade são assuntos que sempre geram curiosidade e desafios.
Qual é a idade máxima que um ser humano pode viver? Essa pergunta, na prática, é difícil de responder e um desafio para a ciência.
Em diversas épocas e regiões, a expectativa de vida sempre variou muito. Logo, é possível ter estimativas, mas não há como cravar um tempo limite para se viver.
Mas uma coisa é certa, segundo os cientistas: a chamada resiliência fisiológica diminui com o passar do tempo e se torna um obstáculo para a imortalidade.
Dessa maneira, mesmo que a pessoa não tenha problemas de saúde, um dia o corpo vai se cansar e parar de funcionar, devido à chamada morte por causas naturais.
Qual o limite da vida humana?
De acordo com um estudo publicado pela revista Nature Communications, nossa resiliência impõe um limite de 120 a 150 anos de vida. Porém, não se tem notícias de pessoas que tenham vivido até os 150.
Basicamente, quanto mais as pessoas envelhecem, menor é a capacidade de recuperação plena da saúde.
Por isso, quando uma criança fica gripada, seu organismo consegue reagir rapidamente em relação a um idoso de 80 anos, que necessita de cuidados especiais.
Outro estudo, este publicado em 2013 pela revista científica Cell, destaca que um quarto das proteínas humanas estão nesse processo de envelhecimento, e diversos fatores e marcas definem o tempo de vida de um cidadão.
Há ainda estudos que apontam que programas genéticos e bioquímicos influenciam o envelhecimento. Entretanto, não existe consenso sobre tal discussão e a idade máxima de vida é um mistério para a humanidade.
Expectativa de vida aumenta
O fato é que a expectativa de vida das pessoas no mundo aumentou do século 19 ao século 21. Nos anos de 1.800, as pessoas costumavam falecer por volta dos 40 anos. Hoje, é mais comum as pessoas viverem mais de 70 anos e com certa qualidade de vida.
Todavia, os cientistas também apontam que é necessária cautela ao cravar um acréscimo na expectativa de vida da humanidade. Antigamente, muitas guerras e o surgimento de doenças, até então sem cura, impactaram esse tempo médio de vida.
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