Aumento confirmado: bolsas de pesquisa e pós sofreram reajustes; confira os números

Bolsas voltadas para a pesquisa científica não recebiam o devido reajuste necessário desde 2013 e se encontravam em defasagem.

Os valores referentes às bolsas de pesquisa estavam em defasagem há dez anos, isto é, desde 2023. O aumento mediante à inflação atual foi prometido por vários políticos e reafirmado quando Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assumiu a presidência do país. Agora, o governo anuncia as porcentagens de aumento para os pesquisadores.

Os ministros da Educação e da Ciência Tecnologia, Camilo Santana e Luciana Santos, participam de uma reunião com o presidente na quinta-feira, 16, no Palácio do Planalto para discutir detalhes sobre o aumento das bolsas. Os reajustes vão custar R$ 2,38 bilhões, que serão repassados pelos ministérios da Ciência e Tecnologia e pelo MEC.

As bolsas de pós-graduação do Capes e do CNPq serão reajustadas em 40%, bem como as de mestrado e doutorado. Para o pós-doutorado, a porcentagem de aumento será de 25%. Por meio do Twitter, Lula anunciou que a alteração estava sendo discutida com os ministérios responsáveis. Ele disse que o Brasil estava buscando valorizar os estudantes e pesquisadores.

Reajustes de bolsas de estudo

Capes e CNPq

  • Mestrado: de R$ 1.500 para R$ 2.100 (reajuste de 40%);
  • Doutorado: de R$ 2.200 para R$ 3.100 (reajuste de 40%);
  • Pós-doutorado: de R$ 4.100 para R$ 5.200 ( reajuste de 25%).

Bolsas do ensino médio e graduação

  • Iniciação científica no ensino médio: de cem reais para R$ 300 (reajuste de 200%);
  • Bolsa Permanência: entre R$ 400 a R$ 900 (reajuste será de 55% a 75%);
  • Formação de professores da educação básica: os valores podem variar de R$ 400 a R$ 1.500 atualmente, pois está sendo considerado um reajuste de 40% a 75%.

Efetivamente, há muitas críticas quanto ao aumento e também a quantidade de tempo que a atualização demorou para acontecer. Tem sido debatido que a mudança é significativa, mas torna-se insuficiente frente às responsabilidades que um adulto no mestrado, doutorado ou pós-doutorado pode enfrentar.

Este é um posicionamento da presidente da Academia Brasileira de Ciências (ABC), Helena Nader, que encontra diversas situações nas quais o valor da bolsa ainda pode ser insuficiente. A mudança efetiva pode estar a caminho.

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