Auxílio Brasil: inflação prejudica compra de alimentos pelos beneficiários

Como todos já notamos, os preços dos alimentos têm se tornado cada vez mais altos devido à inflação que estamos enfrentando.

Como todos já notamos, os preços dos alimentos têm se tornado cada vez mais altos devido à inflação que estamos enfrentando, e mesmo que ela tenha tido uma queda de 0,73%, os preços continuam altos. Com base nas pesquisas realizadas recentemente, foi identificado que 76% das pessoas que recebem o benefício do Auxílio Brasil abriram mão de comprar alguns itens essenciais de alimentação e higiene pessoal.

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Esse levantamento foi feito pela Associação de Supermercados do Estado do Rio (ASSERJ), que esteve ouvindo mais de 400 consumidores durante dois finais de semana, em quatro supermercados diferentes do Rio. Do número total de entrevistados, 41,6% deram a resposta de que recebem algum benefício do governo federal, e o principal deles era o Auxílio Brasil.

Conforme o calendário do benefício do mês de agosto, no dia 9 foi dado início aos pagamentos, terminando no dia 22. Vale destacar que o valor do Auxílio Brasil recebeu um aumento de R$ 200,00, com validade até dezembro deste ano. Também foi depositado o valor de R$ 110 que diz respeito ao benefício do Vale Gás, que é recebido por mais de 5 milhões de pessoas das 20,3 milhões que fazem parte do recebimento do Auxílio Brasil neste mês em questão.

O acréscimo no valor do Auxílio Brasil foi muito notado por Luciana Ferreira, 30 anos, mas não foi o suficiente para que pudesse auxiliar nas necessidades básicas dela e dos seus três filhos, de 5, 7 e 11 anos. Com os valores do Vale Gás e do Auxílio Brasil somados, totalizando R$ 710,00, ela, que é moradora de Belford Roxo, teve que gastar a sua maior parte somente com alimentos.

Contudo, o gás utilizado pela família acabou antes do que era previsto, e ela também teve que pegar emprestado uma parte do valor para poder conseguir comprar outro. “Comprei somente um pouco de carne, antes nós só conseguíamos pagar pela carcaça, que sai mais em conta. Também comprei um pouco de iogurte e alguns biscoitos para as crianças, feijão e arroz, onde antes eu só conseguia comprar de pouco em pouco, 1kg em 1kg, com o dinheiro que tinha em mãos”, relatou ela.

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