Auxílio Brasil representa pelo menos 10% do PIB local em 648 municípios

Com a queda do poder de compra da população e com a alta do desemprego, auxílios tornam-se a única saída. Confira aqui!

Em 2022, o Brasil vem passando por uma das maiores crises de sua história. De fato, os eventos relacionados à pandemia da Covid-19 afetaram diretamente a dinâmica econômica do país. Além disso, para contribuir com esse cenário, em fevereiro deste ano a Rússia invadiu a Ucrânia, afetando diretamente todo o mundo no que refere-se ao preço do barril de petróleo.

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Mediante a esse cenário caótico, da escala mundial até a nacional, a população brasileira vem perdendo a cada mês o poder de compra, passando a não ter acesso a bens de consumo básico. Não obstante, como o cenário econômico não está favorável, muitas pessoas perderam seus empregos e estão vivendo, basicamente, dos auxílios que o governo vem concedendo, tentando atingir positivamente a população em um ano eleitoral.

Dessa forma, um levantamento feito pelo economista Ecio Costa, professor titular da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), em parceria com a P3 Inteligência, a partir de dados do Ministério da Cidadania e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), demonstra que o Auxílio Brasil vem representando cerca de 10% da economia local em 648 municípios (11,6% do total).

Em vista disso, vale ressaltar que a maioria desses municípios estão situados na região Nordeste. Bahia (146), Piauí (124) e Maranhão (116) são os estados que possuem o maior número de cidades que apresentam, basicamente, 10% do Produto Interno Bruto (PIB) municipal referente aos auxílios pagos pelo Governo Federal. Em suma, esses dados mostram-se um tanto preocupantes na medida em que, em tese, comprovam que a busca por emprego está cada vez mais difícil para grande parte da população brasileira.

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