Banco dos EUA é multado por práticas indevidas
O US Bank exerceu pressão aos seus funcionários para atingir metas de vendas. Entenda melhor o caso.
Com sede em Minneapolis e ativos que somam mais de US$ 559 bilhões, o US Bank exerceu pressão aos seus funcionários para atingir metas de vendas, oferecendo incentivos para vender produtos bancários como forma de requisitos trabalhistas. A investigação concluiu que, para atingir seus objetivos, os funcionários tiveram acesso ilegal a dados e relatórios pessoais dos clientes do banco, para abrir contas fantasmas sem a permissão dos mesmos.
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Conforme anunciado pela CFBP no dia 28 de julho, o US Bank sofreu a multa de 37,5 milhões de dólares após a conclusão da investigação, que durou cinco anos. Em comunicado para a imprensa, o diretor da CFBP, Rohit Chopra, disse que “por mais de uma década, o banco dos EUA sabe que seus funcionários estão explorando seus clientes apropriando-se indevidamente de dados de consumidores para criar contas falsas”.
Em contra partida, o banco dos EUA disse à CNN Business que desde 2016 vem fazendo melhorias das supervisões e operações com relação às práticas de vendas de produtos bancários, e que os funcionários recebem incentivos apenas para as contas em que o cliente utiliza o serviço.
A investigação também concluiu que o banco estava ciente dos fatos ocorridos, que os funcionários abriam contas sem o consentimento dos clientes e que não tinha formas de impedir ou divulgar as ações. Também foi descoberto que contas de depósito, cartões e linhas de crédito foram transferidas com altas taxas de juros com valores exorbitantes para os clientes.
O banco estadunidense conta com mais de 2.800 agências por todo o país, e suas ações prejudicaram seus clientes, gerando impacto negativo em seus perfis de crédito.
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