BANIDO! Telegram não coopera com a Justiça e é punido com suspensão

A empresa se negou a cooperar com a investigação de grupos neonazistas e está sendo punida em todo o Brasil. Entenda a história!

Na última terça-feira, 25, a Justiça Federal do Espírito Santo condenou a suspensão do mensageiro Telegram no Brasil. A empresa não cooperou com as investigações criminosas de grupos neonazistas em vigor na plataforma e teve o serviço interrompido por meio da decisão da 1ª Vara Federal de Linhares, através do juiz Wellington Lopes da Silva.

Telegram não coopera e recebe suspensão

O juiz da 1ª Vara Federal indiciou que os dados demonstrados pelo Telegram comprovaram que a empresa expôs descaso com a investigação. Segundo o magistrado, ele solicitou informações acerca de um grupo de pessoas antissemitas e estava investigando um chat na plataforma, em que pessoas compartilhavam símbolos do nazismo e coisas semelhantes.

Foram solicitados os dados pessoais de todas as pessoas desse grupo: foto de perfil, CPF, endereço, e-mail, dados da conta bancária e outros.

O Telegram selecionou os dados insuficientes para repassar à Justiça, o que ficou claro para o juiz que a plataforma não estava querendo cooperar com a ação. Foram informados apenas alguns dados de um administrador de um dos grupos, com informações incompletas.

A suspensão chegou acompanhada de multa diária avaliada em R$ 1 milhão para cada dia que a empresa ficar sem enviar os dados. Se não for esse valor, a Justiça pede a multa de 5% do faturamento na empresa no Brasil no ano passado.

Flávio Dino acredita que grupos do Telegram planejam ataques às escolas

Flávio Dino, ministro da Justiça e Segurança Pública, indica que as ações extremistas que aconteceram nas escolas são parte de grupos antissemitas criados em plataformas digitais.

“A Polícia Federal pediu e o Poder Judiciário deferiu que uma rede social que não está cumprindo as decisões, no caso o Telegram, tenha uma multa de R$ 1 milhão por dia e suspensão temporária das atividades”, indicou o ministro.

Para o Governo Federal, grupos antissemitas atuam no Telegram e as violências nas escolas têm partido de grupos que compartilham idealizações nazistas.

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