Bilionário vê “funcionários mimados” como culpados das demissões em massa nas grandes empresas
Keith Rabois, dono da OpenStore, manifestou seu posicionamento acerca das demissões que estão acontecendo nas big techs.
Keith Rabois, CEO da OpenStore, afirmou que as demissões das big techs não vão atingir sua empresa. Para ele, as empresas que anunciaram demissões em massa, tal como o Google, Microsoft e Facebook, realizavam um “trabalho falso” e não utilizava seus funcionários para um trabalho efetivo.
Durante o fim do ano passado e o início de 2023, essas empresas anunciaram que contrataram muitos de seus funcionários para garantir o suporte necessário que o afastamento social da pandemia proporcionou. Foram contratando para conseguir passar pelo processo que, felizmente, o setor tecnológico esteve em alta.
Rabois faz parte da “máfia do PayPal” e disse que a prática se trata de uma gama de funcionários “mimados”, contratados por vaidade, só para não perder o profissional para a concorrência. Pode parecer um tanto polêmico, mas a visão do executivo bilionário não é a única entre os empresários do ramo.
Compartilhando do mesmo pensamento de Rabios, Marc Andreessen, sócio majoritário do investimento Andreeessen Horowitz, diz que as melhores empresas possuem o dobro de funcionários que realmente precisam e as empresas ruins chegam ao número quatro vezes maior de forma desnecessária.
Demissões em massa nas big techs: Twitter atinge recorde
Juntas, as demissões chegam a 100 mil pessoas: Microsoft, Google, Meta e Amazon detém os números de maiores demissões neste ano. Passados os anos pandêmicos e voltando ao mundo “normal”, essas empresas precisam cortar os gastos excessivos e estão se desfazendo dos funcionários que contrataram.
No entanto, a pandemia não é a pauta principal, pois o Twitter também demitiu 70% de seus funcionários. Elon Musk assumiu a rede social afirmando que seus funcionários precisariam de esforço para alcançar as metas dentro do que era oferecido pela rede social. As demissões, é claro, nada tem a ver com a Covid-19 e cumpriu apenas o desejo do novo dono da empresa.
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