Bill Gates revela que já foi 'tóxico' com seus funcionários no passado; entenda
Em um momento de revelações, o magnata da tecnologia admite que muitos de seus conceitos laborais passados já não fazem o menor sentido.
Durante uma palestra realizada para graduandos da Universidade do Norte do Arizona, Bill Gates compartilhou um arrependimento pessoal relacionado a uma crença que dominou sua vida e a daqueles ao seu redor por muitos anos.
Ele ressaltou que uma das lições mais valiosas que aprendeu é que “tirar um tempo para si não é preguiça”.
Em uma reflexão pessoal, Bill Gates admitiu que, em seus primeiros dias na Microsoft, ele não valorizava as férias nem os fins de semana.
De certa forma, ele impunha um ritmo de trabalho intenso a todos ao seu redor, monitorando de seu escritório as saídas mais cedo e as horas extras dos funcionários.
(Imagem: divulgação)
Paul Allen, um dos cofundadores da Microsoft, já observou no passado que a empresa continuamente apresentava ambientes estressantes por conta das demandas impostas por Gates.
Um exemplo notável dessa abordagem foi o método que Gates usava para monitorar quantas horas cada funcionário passava no escritório e avaliar seu nível de dedicação por meio de horas extras.
Bill Gates tinha o estilo “chefão tóxico”
Em tempos passados, Bill Gates, como ele próprio mencionou em diversas ocasiões, tinha o hábito de memorizar as placas dos veículos de seus funcionários para rastrear seus horários de entrada e saída no trabalho.
Durante seus primeiros anos como líder da Microsoft, Gates não era um entusiasta de férias e muitas vezes trabalhava nos fins de semana.
Ele reconhece que seu comprometimento era intenso quando comparado com os grandes nomes do ramo tecnológico, mesmo dizendo que não era tão intenso quanto Steve Jobs.
Naquela época, Paul Allen confirmou que a empresa estava imersa em um ambiente de elevado estresse, sob a liderança de um chefe obcecado com a jornada de trabalho de cada funcionário.
A situação lembrava de perto a suposta abordagem atual de Elon Musk na SpaceX, em que ele também exige longas e árduas jornadas de trabalho.
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