Brincadeiras da Região Norte – conheça a região brincando
Tucuxi, curupira, roubo da melancia, cai no poço são, apenas, algumas das brincadeiras inventadas na região Norte que ganharam o Brasil.
Quem não gosta de uma boa brincadeira de rua? O contato com os amigos e os desafios fazem com que as crianças percam horas brincando e se divertindo. Mas, você já parou para pensar de onde vem todas as brincadeiras de rua?
Muitas delas são típicas das regiões de nosso país e foram transmitidas por gerações, ganhando o Brasil. Entre as várias praticadas nas ruas e escolas, estão aquelas originadas na Região Norte. Vamos conhecê-las?
Caí no Poço
Uma das crianças deve vendar os olhos, simulando ter caído em um poço escuro. Outra criança ajuda a escolher o “bem” do colega, perguntando “é esse?”, até que o vendado escolha.
Antes de tirar a venda, a criança deve escolher como o será salvo dizendo o nome de uma fruta: pera (aperto de mãos); uva (abraço); maçã (beijo no rosto); e salada mista (soma dos três).
Ah, e precisam cantar uma parlenda, que segue descrita abaixo:
Criança vendada: Caí no poço!
Outras crianças: Que altura?
Criança vendada: Do pescoço.
Outras crianças; Quem te tira?
Criança vendada: Meu bem!
Outras crianças: Pera, uva, maçã ou salada mista?
Tucuxi
Esta brincadeira deve ser realizada na água. As crianças se dividem em grupos, um representando os botos e, o outro, os pescadores. Os botos entram na piscina, mergulham e boiam.
Os pescadores, por sua vez, tentam acertá-los com macarrões de isopor ou espuma (ou o que conseguirem, desde que não machuquem o colega). O que for atingido sai da brincadeira.
Roubo da Melancia
A missão do “ladrão” é levar todas as “melancias” da plantação para uma área demarcada. As frutas são crianças agachadas no chão. Quando abordadas pelo ladrão, devem dar o braço e acompanhá-lo.
Só o dono da plantação pode salvar as melancias e devem rondá-las, evitando o bote do ladrão. As melancias que forem salvas voltam para a plantação mas, podem ser roubadas novamente.
O jogo acaba quando o ladrão consegue levar todas as melancias para o seu lado.
Curupira
Um grupo de, no máximo, 15 crianças formam um círculo e duas delas ficam no meio da roda – uma com os olhos vendados (o curupira) e outra começa a brincadeira, perguntando “o que é que tu perdeu”? O curupira, então, responde e escuta a pergunta de todas as crianças da roda.
O último participante pergunta o que o curupira quer comer. Ele tira a venda, vê que não tem a comida que pediu e sai correndo atrás dos colegas. Aquele que for pego fica no lugar do curupira.
Perna de Pau
As crianças precisam de duas ripas ou cabos de vassoura para pregar, em cada uma, um pequeno pedaço de taco para apoiar o pé. A ideia é que as crianças usem as pernas de pau, como veem nos circos (mas, não tão alto!).
No começo, devem ficar em um lugar só até atingir o equilíbrio, para não se machucarem. Caso se desequilibrem, devem cair para frente e usar a mãos para amortecer a queda.
Queimada
As crianças se dividem em dois grupos com número igual de integrantes. O objetivo é lançar a bola e “queimar” , ou seja, atingir um integrante do outro time. A bola deve atingir o participante e cair no chão em seguida.
Aquele que for queimado vai para o cemitério, atrás do campo oponente. Mas, os “vivos” podem tentar lançar a bola para o “morto” por cima dos oponentes. Se ele consegue queimar alguém do time adversário, volta para a linha. Vence o time que mandar todos os oponentes para o cemitério.
Quatro Cantos
As crianças devem fazer um quadrado no chão usando giz ou tijolos.
Depois, uma fica em cada canto do quadrado e mudam de lugar enquanto a quinta tenta ocupar um dos espaços.
Quando consegue, a que ocupava o canto passa para o meio e recomeça a brincadeira.
Cinco Pedras
Na primeira fase, as pedras são jogadas no chão. A escolhe uma delas e joga para o alto. Com a mesma mão, pega as outras e tenta recuperar a jogada antes que ela caia no chão. Vai para a próxima etapa quem conseguir pegar todas.
Nela, precisa pegar duas pedras antes de segurar a que foi jogada. A brincadeira segue até a quarta etapa, quando a criança recolhe as quatro peças. Na quinta, todas são colocadas de volta ao chão.
Coelho sai da toca
Dividir as crianças em trios. Duas crianças formam a toca e outra será o coelho. A toca é feita quando a dupla junta as mãos no ar e forma uma casinha. O coelho fica agachado entre elas.
Outra criança fica em pé entre as tocas e deve gritar: “coelho sai da toca!”. Os coelhos entocados precisam trocar de casinha enquanto a que gritou deve tentar roubar a toca de alguém.
Se conseguir, a que ficou sem toca passa a gritar no centro do espaço. Caso grite “toca troca de lugar”, as tocas devem trocar de coelho.
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